Kombi antiga vira carro elétrico nas mãos da VW

Opção não sai barata, mas dá autonomia elétrica de cerca de 200 km. Velocidade máxima passa a 130 km/h
Acima a Kombi com motorização elétrica feita pelo time de veículos comerciais da VW

Acima a Kombi com motorização elétrica feita pelo time de veículos comerciais da VW | Imagem: Divulgação

Sacrilégio ou sinal dos tempos? Seja qual for sua opinião sobre a eletrificação de carros clássicos, o fato é que até as próprias montadoras estão dando opções aos aficionados por veículos antigos para instalarem sistemas de propulsão movidos a eletricidade. E claro que a Kombi não ia ficar de fora.

A divisão de veículos comerciais da Volks mostrou um teaser dessa conversão para a Kombi de primeira geração ainda em fevereiro e o produto final deveria ter sido apresentado agora em março em uma feira de carros antigos na Alemanha, que foi cancelado por conta da expansão do novo coronavírus.

O resultado foi uma Kombi 1966 100% elétrica. O motor boxer de quatro cilindros original foi substituído por um elétrico de 61 kW, ou cerca de 83 cv de potência, com 21,6 kgfm de torque. O propulsor original, apesar de carismático, não tinha nem metade dessa performance, oferecendo apenas 44 cv e cerca de 10 kgfm de torque. A transmissão de quatro velocidades também foi substituída por uma caixa de marcha única, mais adequada ao motor elétrico.

Com o ganho de fôlego, essa nova Kombi elétrica consegue chegar a 130 km/h de velocidade máxima, que é limitada eletronicamente para proteger a bateria. Falando nela, para alimentar o motor elétrico, a VW usou um pack de baterias de 45 kWh, o que dá uma autonomia total de 200 km à Kombi elétrica, enquanto pode-se obter 80% de carga em 40 minutos em um carregador de rua com 50 kW de potência.

No entanto, o trabalho de adaptação não ficou apenas na substituição do conjunto mecânico. A VW também retrabalhou a suspensão, que recebeu sistema multibraço tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro. A direção ainda é mecânica, mas o sistema de rosca sem fim original foi substituído por uma caixa de pinhão e cremalheira, mais eficiente. Os quatro freios a tambor originais também deram lugar a quatro discos ventilados, algo mais apropriado para a nova performance da Kombi. No entanto, a brincadeira não é muito barata. A Volkswagen cobra 64.900 euros (cerca de R$ 358,2 mil) apenas pela conversão, sem contar a Kombi. 

Acima a Kombi com motorização elétrica feita pelo time de veículos comerciais da VW
Acima a Kombi com motorização elétrica feita pelo time de veículos comerciais da VW
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