VW vai passar a fabricar veículos elétricos no México a partir de 2026
Primeiro modelo que sairá da linha de montagem ainda vai ser decidido no ano que vem
A Volkswagen vai investir US$ 760 milhões (R$ 3,7 bilhões) na fábrica de Puebla (México) para começar a montar veículos elétricos. Atualmente, apenas a unidade de produção em Chattagooga (EUA) produz esse tipo de modelo no continente americano. O primeiro modelo a ser fabricado no país latino-americano será anunciado até o fim de 2024.
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Hoje a unidade de produção da Volkswagen do México produz os modelos Jetta e Tiguan, ambos trazidos para o Brasil conforme o acordo comercial entre os dois países,firmado em 2002 e que deverá passar por alterações com a inclusão de outras categorias, como a de caminhões e ônibus, para diminuir o desequilíbrio para a balança comercial brasileira.
Com o investimento na fábrica mexicana a Volkswagen visa atualizar a unidade de produção com tecnologia avançada,o que vai tornar possível exportar veículos eletrificados parra diversos países na América Latina. Entre os candidatos a começarem a ser feitos no México estão o SUV ID.4 e a nova Kombi elétrica, o ID.Buzz.
No Brasil, serão fabricados híbridos flex
Enquanto no México a Volkswagen se prepara para produzir carros elétricos, o Brasil ficará apenas com os híbridos flex. A unidade de produção de São Carlos (SP) vai receber investimentos para começar a fabricar um novo motor híbrido flex, a partir de 2027.
O anúncio ainda não foi feito oficialmente, mas o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, chegou a adiantar que a Volkswagen vai confirmar um novo ciclo de investimentos no Brasil, que vai até 2028, da ordem de 1 bilhão de euros, em torno de R$ 5,8 bilhões. Parte desse montante deverá ser usado para fabricar o novo motor com sistema de 48 Volts.
No mercado europeu, o motor 1.5 MHEV, com 148 cv, é impulsionado por um elétrico de 34 cv. Funciona com câmbio automatizado, de dupla embreagem (DSG), de sete marchas e tração dianteira. No caso do Golf, esse recurso ajudou a rodar, pelo menos, mais 3 km para cada litro de gasolina europeia, sem os 27% de etanol da brasileira.
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