VW se despede da Kombi com edição especial
Versão de encerramento Last Edition terá apenas 600 unidades produzidas que serão vendidas a R$ 85 mil
Logo após dar as boas vindas a sétima edição do Golf, a Volkswagen decidiu se despedir de outro sucesso de vendas, a Kombi. A marca alemã divulgou nesta quarta-feira (14), a versão derradeira da boa e velha "Kombosa". Batizada de Last Edition (última edição), o veículo terá produção limitada a apenas 600 unidades, todas devidamente numeradas e com placa em alusão aos 56 anos ininterruptos de produção, um recorde de longevidade da indústria automobilística, diz a VW.
Além do preço sugerido, R$ 85.000, outro ponto que chama atenção nesta edição é sua pintura tipo “saia e blusa” com a cor azul predominante na carroceria, enquanto o teto, colunas e para-choque são pintados em branco. Isso, sem contar os pneus faixa branca que completam a sensação de nostalgia.
Já o interior é um capítulo à parte com acabamento que remete às inúmeras versões do veículo fabricadas no País desde 1957. A Volks adicionou ao modelo cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro e assentos com forração especial de vinil, assim como o revestimento das laterais, portas e porta-malas, entre outros mimos. O modelo é equipado com o motor EA111 1.4l Total Flex acoplado a um câmbio manual de quatro velocidades.
Sessenta anos de estrada
Há 60 anos, a Kombi - ao lado do Fusca - marcou o início das atividades da Volkswagen no País. Sua montagem começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A partir do ano de 1957, o modelo passou a ser efetivamente produzido no Brasil e o primeiro veículo feito pela empresa fora da Alemanha.
O curioso é que o nome Kombi é uma abreviação, adotada no Brasil, para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que em português significa “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”. Por fim, a velha senhora se tornou tão querida e popular no País que apelidos carinhosos não faltam para ela.