Volkswagen T-Cross: como anda a versão 1.0 do SUV mais vendido do Brasil

O Volkswagen T-Cross fechou 2024 como o SUV mais vendido do Brasil. E tem méritos para isso. Foi renovado em maio com visual aprimorado, tem bom pacote de equipamentos e preço competitivo diante da concorrência de modelos como o Hyundai Creta e Jeep Renegade, com o qual já o comparamos por aqui.

Mas é hora de ver como anda a versão mais vendida do SUV mais vendido, a equipada com motor 1.0. E foi com a versão Comfortline que fui descobrir isso e o resultado foi bom.

Lembrando que o T-Cross ganhou novo visual com frente remodelada, nova lanterna traseira e interior repensado, principalmente na central multimídia. Por R$ 171.490 a opção Comfortline já traz itens como piloto automático adaptativo, seis airbags, ar-condicionado digital com comandos touch, carregador de celular por indução e rodas de 17 polegadas.

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O espaço interno é generoso. O T-Cross tem 4,20 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,60 m de altura, 2,65 m de entre-eixos e 420 litros de capacidade no porta-malas. A distância entre os eixos é a mesma do Virtus, logo, tem mais espaço que o Polo, Nivus e o futuro Tera. E isso faz diferença.

Em uma rápida viagem para o interior de São Paulo, o T-Cross se mostrou capaz de transportar uma família com quatro pessoas. A bagagem vai bem arrumada no porta-malas e todos vão a bordo com conforto. A versão testada contava com opcional do teto solar panorâmico, que acrescenta R$ 7.550 no preço.

O motorista conta com auxílio do pacote Adas, com piloto automático adaptativo e frenagem automática de emergência. Tem também um painel digital de 7 polegadas e a companhia do bom motor 1.0 TSI 200 de 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Não anda como o 1.4 que já testamos, mas dá conta do recado.

É claro que, carregado, tem horas que falta fôlego, mas o câmbio automático de seis marchas atua rapidamente para reduzir as marchas necessárias. Mas nem tudo são flores e tem horas que o T-Cross incomoda.

Quando você precisa acelerar para entrar em uma rodovia movimentada e tem de ter uma resposta rápida do motor, esquece. O delay do acelerador vai fazer essa resposta demorar mais do que o esperado. Isso acontece por configuração feita na fábrica para que o carro atenda às normas de emissões do programa Proconve L8.

Mas tudo bem. Depois de acordar o motor atende bem, o carro é espaçoso, confortável e ficou mais bonito depois da mudança de maio do ano passado. E isso o levou ao topo de sua categoria em 2024.