Volkswagen comemora 50 anos da Brasília e mostra unidade que nunca saiu da fábrica
Modelo foi um dos primeiros desenvolvidos no Brasil e foi vendido em 25 países
Em 1973 o Volkswagen Fusca já tinha 14 anos de mercado e a marca precisava de uma novidade para combater a concorrência. Naquele mesmo ano seriam lançados modelos como o Chevrolet Chevette e o Dodge 1800, além do sucesso que o Ford Corcel.
Assim nasceu a Brasília, um projeto nacional desenvolvido pelo designer Marcio Piancastelli a pedido do então presidente da Volkswagen do Brasil na época, Rudolf Leiding. Neste ano, o carro comemora 50 anos.
A solução encontrada na época foi aproveitar a plataforma do próprio Fusca, mas com estilo completamente diferente. A Volkswagen conta que o carro foi projetado "visando o estabelecimento das dimensões aproximadas que o veículo teria, adotando como padrão de medida um boneco com o tamanho exato de um brasileiro médio."
Enquanto na Europa a marca já pensava no Polo, baseado no Audi 50, monobloco com motor dianteiro refrigerado a água e que chegaria ao mercado em 1975, aqui a Brasília perpetuava a carroceria sobre chassi com motor traseiro a ar de 1.600 cm³ com 60 cv. Dois anos depois ganharia dupla carburação e 5 cv a mais.
Em seu auge a Brasília foi exportada para mais de 25 países, incluindo México, Venezuela, Portugal e Nigéria —onde ganhou o nome de Igala.
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Saiu de linha em 1982, quando já dividia o showroom com o Gol, de concepção mais moderna. É deste ano a unidade que a Volkswagen guarda em seu museu com 460 km rodados, mas nunca fora da fábrica de São Bernardo do Campo. O modelo na cor verde-mármore também nunca chegou a ser emplacado.