Uma boa para o Brasil? Inédita opção híbrida do VW Tiguan surpreende pela eficiência
Modelo começa a ser comercializado na Alemanha por cerca de R$ 260 mil
Modelo de muito sucesso na Europa e atualizado na metade deste ano, o Volkswagen Tiguan passa a oferecer uma nova configuração muito interessante no Velho Continente.
Trata-se do Tiguan eHybrid, inédita variante eletrificada do SUV médio. O modelo agrupa sob o capô o motor 1.4 TSI com um propulsor elétrico para entregar saudáveis 245 cv de potência combinada e um torque máximo que pode chegar a 40,7 kgfm com o modo GTE de alta performance ativado.
Por se tratar de um híbrido plug-in, o SUV pode rodar por cerca de 50 km apenas no modo elétrico desde que a bateria principal do sistema esteja carregada. Segundo a VW, ela recebe energia somente por meio de uma fonte de alimentação externa, que pode ser desde uma tomada residencial até postos de recarga mais potentes.
De acordo com dados de fábrica, o Tiguan eHybrid é capaz de alcançar médias de consumo combinado entre 58 e 66 km/l dependo do cenário de uso. Apesar da Volkswagen não revelar os dados de desempenho, certamente, pelos valores conhecidos de potência e torque, podemos esperar acelerações e retomadas vigorosas no SUV eletrificado. O câmbio escolhido pela VW para o modelo é o de dupla embreagem com 6 marchas.
Na apresentação do modelo, a Volkswagen destaca que híbridos plug-in como o Tiguan eHybrid significam “um passo importante” dentro da estratégia da empresa de tornar-se neutra na emissão de carbono por volta de 2050.
Bem equipado, o Tiguan eHybrid contará com recursos como piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, faróis com iluminação por LED, entre outros recursos.
Na Alemanha, onde a pré-venda inicia nesta semana, o Tiguan eHybrid partirá de 42.413 euros, cerca de R$ 260 mil pela cotação recente da moeda europeia. Não por acaso, aqui no Brasil, o Tiguan eHybrid hoje em dia se enquadraria na mesma faixa de preço do Toyota RAV4.
Sabemos que, além da fabricante japonesa, outras fabricantes vão apostar no segmento de SUVs eletrificados no Brasil. A Jeep, por exemplo, vai trazer para o Brasil a versão 4xe de Compass e Renegade, variante híbrida plug-in dos modelos de muito sucesso aqui no Brasil. Também cogita-se há um bom tempo a entrada da Ford na categoria com o Kuga híbrido.
É interessante salientar que a Volkswagen aqui no Brasil, como é esperado, seguirá a estratégia global do conglomerado e vai apostar fortemente na descarbonização de sua gama nos próximos anos com uma investida local em modelos elétricos e híbridos.
Dentro da família Tiguan, hoje a Volkswagen somente importa do México o SUV na configuração de entre-eixos alongado Allspace, que traz como diferencial a opção dos 7 lugares nas versões Comfortline e R-Line.
Considerando que, a partir de 2021, a Volkswagen contará com o Taos em sua linha brasileira para figurar como opção ao Jeep Compass e cia., certamente estaria aberta uma possibilidade de acomodar o Tiguan eHybrid no portfólio local sobretudo por conta do preço superior do SUV eletrificado.
É fato que um modelo com as credenciais do Tiguan eHybrid seria muito bem-vindo no país, em especial pelo fato dos híbridos plug-in figurarem como uma excelente forma de transição entre os automóveis a combustão para os carros puramente elétricos. Vamos acompanhar.