Santana chinês volta a ser cotado para o Brasil
Novo sedã da Volkswagen pode ser lançado em 2017 para competir no mercado de sedãs 'supercompactos'
A categoria de sedãs compactos “crescidinhos”, inaugurada pelo Logan em 2007, deve ganhar mais um representante. A Volkswagen estaria preparando sua estreia no segmento com o novo Santana, modelo vendido atualmente no mercado chinês. Ele deve chegar ao mercado nacional no ano que vem para incomodar o modelo da Renault, e também o Nissan Versa, Fiat Grand Siena além do Chevrolet Cobalt.
A marca alemã iniciou em janeiro pesquisas junto aos consumidores para avaliar a receptividade do Santana no País, conforme revelou a revista Quatro Rodas. Foi realizado um evento na cidade de São Paulo (SP) com clientes de diversas regiões do território nacional, onde a empresa mostrou o próprio Santana e também seus potenciais rivais, como o Chevrolet Cobalt e Prisma, Fiat Grand Siena, Ford Fiesta Sedan, Honda City e Hyundai HB20S.
No entanto, o Volkswagen Santana apresentado tinha uma série de diferenças em relação à versão oferecida na China, com direito a um design mais atual, aos moldes do Jetta, com nova grade dianteira, faróis redesenhados, para-choques diferenciados, linhas mais marcantes nas laterais e nova tampa do porta-malas. O interior, porém, foi mantido às escondidas com as portas trancadas e os vidros escurecidos.
A VW anotou o que os clientes pensavam sobre acabamento, conteúdo, espaço interno e motores. Um dos valores sugeridos pela empresa durante o encontro foi de R$ 58 mil, ou seja, preço próximo ao cobrado pelo Cobalt.
Portanto, afora o visual, ainda não há detalhes a respeito do Santana. Todavia, espera-se que o modelo seja produzido no Brasil, com direito ao motor 1.6 16V de 120 cv e opção de câmbio automático Tiptronic de seis marchas, a exemplo do Golf Comfortline e dos compactos Gol, Fox e Saveiro, ou até mesmo o 1.0 TSI de 105 cv do up!.
Quase estreia em 2013
A volta do Santana chegou a ser confirmada internamente em 2012. Na época, estudava-se uma das duas opções vendidas na China por parceiros diferentes. O modelo chinês, no entanto, não teria agradado em clínicas e acabou engavetado. A Volks, no entanto, precisa atuar em novos segmentos se quer voltar a crescer. Apenas modernizar os modelos atuais, como o Gol, não trará muito mais clientes. Já se investir em segmentos como o de sedãs compactos anabolizados ou em SUVs compactos, ela consegue não só ampliar sua participação como tirar um naco dos rivais.