Novo Polo (ou Gol) 2018 é flagrado sem disfarces

A investida que a Volkswagen fará no mercado brasileiro em breve começa a ficar cada vez mais clara. Depois de anunciar o sedã Virtus durante o Salão de Genebra semanas atrás, agora o Polo 2018, irmão hatch, acaba de surgir sem disfarces.

Um leitor do site sul-africano Cars fotografou um exemplar limpo, inclusive com a inscrição ‘Polo’. Sim, ele é a nova geração do hatch compacto e que será apresentada oficialmente no Salão de Frankfurt, em setembro.

Chamado por aqui de ‘Gol 2018’, o novo Polo é o hatch compacto que a Volkswagen prepara para o Brasil para o segundo semestre. Juntamente com o sedã Virtus, eles são baseados na moderna e versátil plataforma MQB, a mesma do Golf.

Em outras palavras, são carros modernos e com custo de produção mais baixo por compartilharem muitos componentes com o resto da linha. Por isso, esse Polo pode ser viável no Brasil.

Tchau, Gol e Voyage

O novo Polo, como é possível ver, não inova no estilo, que segue as linhas da VW há tempos. É no conteúdo e na mecânica que ele deve agradar. Além do já famoso motor 1.0 TSI usado no up!, teremos versões com motor aspirado 1.6 16V e transmissão automática – nada de I-Motion, ufa!

O espaço interno também deverá ser um ponto alto, assim como a eletrônica de bordo. A real é que a Volks enfim percebeu que os clientes no Brasil não querem apenas um Fox anabolizado e sim um modelo atraente e que pareça valer mais de R$ 50 mil.

Essa percepção, aliás, pode explicar o que parece cada vez mais provável: a Volkswagen pode matar as marcas ‘Gol’ e ‘Voyage’, muito associadas com modelos antigos que, embora robustos, não conseguem transparecer conteúdo e modernidade.

Claro, a marca alemã, tão preocupada com tradição, pode manter a dupla por mais tempo no mercado, afinal o Polo e o Virtus vão custar bem mais caro que eles, mas é provável que ocorra o mesmo fenômeno que vemos na Fiat com o Palio e o Siena, que devem sair de cena após a chegada dos modelos X6H e X6S, isso claro, se a montadora italiana não resolver batizá-los com os nomes de sempre. Nós apostamos que não.

Ricardo Meier

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