Facelift do VW Jetta: novidade será revelada neste trimestre
Saiba o que podemos esperar de novidades para o sedã médio
Em março deste ano durante sua tradicional conferência anual para a imprensa, realizada em sua sede na Alemanha, a Volkswagen deixou claro que seu cronograma de lançamentos contemplava a atualização do Jetta ao longo deste semestre, começando primeiramente no mercado norte-americano.
A necessidade da VW para trazer evoluções ao seu sedã médio é facilmente explicada, uma vez que fortes concorrentes surgiram desde a estreia da presente geração do Jetta, lançada globalmente em 2018.
Além da 12ª geração do Toyota Corolla chegando a diversos mercados ao redor do mundo em 2019, neste ano o lançamento do novo Honda Civic na América do Norte representou um marco relevante no segmento.
Flagras recentes do novo VW Jetta já nos permitem ter algumas referências do que podemos esperar para a evolução de meio-ciclo do sedã, que você confere nas duas projeções de Kleber Silva ilustrando a reportagem.
Como é característico dentro da VW, a atualização para Jetta na parte externa será limitada a alguns aprimoramentos pontuais, como novo para-choque frontal, grade dianteira revista e, possivelmente, um novo jogo de luzes para os faróis.
O conjunto óptico, inclusive, pode ganhar a tecnologia IQ.Light, presente no VW Taos comercializado no Brasil.
Novas rodas de liga leve podem englobar o facelift, bem como um leve retoque nas lanternas.
Evolução mais importante
Uma melhora relevante que deverá ser aplicada ao Jetta a partir do facelift previsto para este ano deverá residir na introdução do motor 1.5 TSI ao três volumes.
O propulsor em questão já está presente no Taos comercializado nos EUA e, apesar de baseado no atual 1.4 TSI que figura sob o capô do sedã, traz um bom pacote de evoluções.
Entre as melhorias podemos destacar o turbo com geometria variável, sistema de injeção direta com maior pressão (350 bar), cilindros com revestimento especial para redução de atrito, entre outras.
No Taos comercializado nos EUA, o 1.5 TSI entrega 160 cv e 25,4 kgfm de torque, exatos 10 cv a mais do que o Jetta 1.4 TSI vendido no Brasil é capaz de oferecer, sem levar em conta os ganhos na redução de consumo e emissões.
Nas configurações com tração dianteira do Taos, o 1.5 TSI atua em conjunto com uma transmissão automática de 8 marchas, conjunto que também deverá figurar no Jetta comercializado por lá.
Resta saber se o aprimoramento mecânico também será destinado ao mercado brasileiro ou vamos continuar recebendo o Jetta 2022 com o atual 1.4 TSI e o câmbio automático 6 marchas sob o capô.
Por fim, a VW poderá realizar discretas melhorias no layout e acabamento da cabine, bem como trazer evoluções no nível de assistentes de condução e conectividade para o sedã.
Atualmente o Jetta é comercializado no Brasil somente em duas versões, a Comfortline 250 TSI (R$ 137.720) e a topo de linha GLI 350 TSI (R$ 189.490), que traz todo o apelo esportivo do motor 2.0 turbo com 230 cv. O modelo chega importado do México ao Brasil, mesmo país que também abastece os EUA.