Com nova geração descartada, VW Amarok argentina receberá apenas melhorias em 2024
Aprimoramentos devem garantir sobrevida da picape na região; país vizinho terá investimento de US$ 250 milhões até 2026
O Grupo VW Argentina anunciou nesta quarta-feira (4) um considerável investimento de US$ 250 milhões em sua estrutura no país, montante que será capaz de viabilizar, entre outros projetos, o início da montagem de motocicletas da Ducati em Córdoba no regime CKD.
Os kits importados da Scrambler Icon começarão a ser montados na mesma planta de transmissões do Grupo VW a partir do fim deste ano, atendendo inicialmente apenas o mercado argentino.
A tradicional marca italiana integra o portfólio do conglomerado alemão desde 2012, quando foi adquirida pela Audi.
Em outro tópico relevante, a divisão argentina da Volkswagen também declara que os US$ 250 milhões serão aplicados em uma “renovação da picape Amarok”. “Graças a este novo investimento, a Amarok apresentará alterações no design, segurança e tecnologia”, acrescenta a fabricante.
De acordo com o Motor1 Argentina, que participou de uma coletiva de imprensa com a cúpula da Volkswagen na região, o facelift da Amarok será lançado em 2024. Nas palavras dos executivos, a atualização visual já está definida e “será muito equilibrada, nem muito ou pouco agressiva”, reporta o site argentino.
No mesa composta por Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para a região, e o CEO da VW Argentina, Thomas Owsianski, também foi descartada a importação da nova geração da Amarok ao Brasil e demais países vizinhos.
A segunda geração da picape média será produzida na África do Sul e foi desenvolvida em um projeto paralelo à renovação da Ford Ranger.
“No momento, não vamos trazer a nova geração da Amarok fabricada na África do Sul. Também não há planos para produzi-la localmente. Temos mais 10 anos da atual Amarok em Pacheco, que continuará sendo fabricada para abastecer a Argentina e região”, declararam os executivos da VW, reporta o Motor1 Argentina.
Por fim, a companhia alemã também prepara “um ambicioso projeto de localização para o Taos, que promoverá um maior conteúdo local de peças e um maior compromisso com toda a cadeia de valor”.
Segundo os colegas argentinos, a VW espera nacionalizar mais de 200 peças utilizadas na fabricação do SUV médio, entre elas estão partes da estamparia, componentes plásticos e elétricos, além dos bancos, substituindo, com isso, itens atualmente importados ao país do México, Brasil, China e Alemanha.