Ainda camuflado, VW T-Cross brasileiro é revelado pela marca
Modelo terá opções 1.0 TSI e 1.4 TSI e promete bom espaço interno para os cinco ocupantes
Antecipado em sua versão europeia, agora é a vez da Volkswagen nos fornecer as primeiras imagens do T-Cross brasileiro, que será fabricado em São José dos Pinhais (PR). A unidade em questão recebeu investimento de R$ 2 bilhões em grande parte para receber a produção do SUV compacto.
Segundo a Volkswagen, quatro pilares nortearam o projeto do T-Cross. Eles são classificados pelas palavras “Prático” – mais espaço e flexibilidade; “Descolado” – design marcante e personalização; “Intuitivo” – digital e conectado e “Seguro” – um dos automóveis mais seguros do seu segmento.
Segundo as primeiras informações da Volkswagen, o T-Cross nacional contará com 4,19 m de comprimento, 1,56 m de altura e distância entre-eixos de 2,65 m. Apenas como comparação, um Honda HR-V, modelo de muito sucesso entre SUVs compactos, conta com 4,29 m, 1,58 m e 2,61 m, respectivamente. Com um entre-eixos muito bom para a categoria, a Volkswagen garante que o T-Cross brasileiro vai oferecer uma cabine bem espaçosa para 5 passageiros, característica que encontramos no irmão Virtus, sedã derivado da mesma arquitetura MQB.
Outra característica bem interessante do VW T-Cross fabricado no Brasil é a oferta dos motores 1.0 TSI e 1.4 TSI, ambos com turbo e injeção direta. Com isso, o T-Cross deverá entregar bom compromisso entre desempenho e economia de combustível, algo raro de encontrar em modelos da classe produzidos em nosso país. Certamente ele terá versões com os dois motores e câmbio automático. Não se sabe, até o momento, se a Volkswagen pode lançar um T-Cross 1.0 TSI manual, tipo de transmissão que tem uma representatividade e procura pequenas entre os SUVs compactos.
A Volkswagen também promete um porta-malas sintonizado com o que encontramos no segmento, com a capacidade variando de 373 a 420 litros. Isso ocorre porque o banco traseiro poderá ser regulado longitudinalmente, priorizando espaço para cargas ou área livre para os passageiros. “O encosto dobrável do banco do passageiro dianteiro oferece ainda mais flexibilidade. Típica de um SUV é a posição elevada dos assentos no T-Cross. O ângulo de visão elevado do T-Cross é obtido graças a uma maior altura livre do solo e ao sistema de bancos”, acrescenta a VW.
No campo da tecnologia (os modelos do segmento estão cada vez mais sofisticados), o T-Cross nacional contará com faróis full-LED em suas versões mais caras e a terceira geração do assistente de estacionamento da marca, que realiza balizas em vagas paralelas ou transversais e traz também a função de freio de manobra (para o carro automaticamente na iminência de uma pequena colisão). O modelo ainda contará com 6 airbags, opção de central multimídia completa com tela de 8” e, assim como no Polo e no Virtus, poderá receber o painel de instrumentos digital (Active Info Display). Todas as versões do T-Cross nacional contarão com o controle de estabilidade de série.
O lado “descolado” do T-Cross fica a cargo em especial da pintura do modelo. Ele terá 8 opções de cores e possibilidade de receber uma finalização bicolor com o teto contrastante. As versões topo de linha contarão com sistema de som projetado pela Beats com 7 alto-falantes.
Como já foi confirmado pela Volkswagen, o T-Cross chega ao mercado no começo de 2019, porém é muito provável que a marca já mostre o modelo no Salão de São Paulo, em novembro deste ano.