No mercado de usados, Honda HR-V é destaque entre os SUVs
SUV compacto só perde para modelos bem mais baratos, como o Fiat Uno, em liquidez
Na hora de escolher um automóvel, a questão da facilidade na hora da revenda e a baixa desvalorização são itens para os quais muitos consumidores ficam atentos.
Entre os SUVs, um interessante levantamento realizado pela MegaDealer com dados coletados pela Auto Avaliar, empresa de tecnologia de gestão de estoque, compra e venda de carros usados, apontou o Honda HR-V como um dos veículos seminovos mais rentáveis para as concessionárias.
De acordo com a pesquisa, o preço médio de venda do Honda HR-V seminovo gira em torno de R$ 79.425 e os lojistas pesquisados precisam, em média, de 17 dias para comercializar o SUV compacto. De acordo com os responsáveis pelo estudo, o modelo só fica atrás dos Fiat Uno e Palio quanto o assunto é rentabilidade no mercado de usados.
Vale a pena citar que os modelos da marca italiana apresentam um valor médio de venda na faixa de R$ 23 mil, portanto são bem mais baratos em relação ao Honda, o que reforça a boa aceitação do HR-V entre os seminovos. O Fiat Palio, acrescenta a pesquisa, fica em média 22 dias em estoque, enquanto o Fiat Uno leva cerca de 26 dias para ser transacionado.
“Este ranking alia dois fatores que consideramos como chaves de sucesso para boas negociações. O primeiro deles é a venda rápida, ou seja, os veículos que ficam por menos tempo nos pátios. E o segundo é o margem bruta. Em outubro, o Honda HR-V mostrou-se um carro bastante interessante e com uma boa procura do público. O modelo entrou no ranking do mês passado na terceira posição, apresentando alto preço de revenda e giro médio em 17 dias”, analisa Fabio Braga, country manager da MegaDealer no Brasil, em comunicado.
No ranking dos 10 veículos mais rentáveis para os lojistas no mês passado, o Honda HR-V foi o único SUV a figurar na pesquisa. Vale a pena destacar que a pesquisa da MegaDealer/Auto Avaliar traça uma relação entre o preço pago nos automóveis pelos lojistas em relação ao valor final de venda e os dias em estoque. Por esse motivo, nem sempre os carros mais caros ou com menos dias parados nas revendas necessariamente figuram nas posições mais altas do estudo.