VW Saveiro usada é a picape barata e boa de caçamba por menos de R$ 45 mil

A Volkswagen Saveiro surgiu em 1982, mas a primeira e maior mudança só viria em novembro de 1997 com a 2ª geração ou G2, conhecida como bolinha. Graças aos 12 cm a mais na caçamba, a capacidade de carga também aumentou, passando dos 570 kg para 700 kg por conta da caçamba esticada em 12 centímetros. 

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A VW Saveiro G2 vinha nas versões CL 1.6 MI (92 cv) ou 1.8 MI (98 cv) e GL (1.8 MI) que agregava a janela traseira corrediça. A esportiva TSI apareceu em 1998 com motor 2.0 (109 cv) trazendo trio, direção hidráulica, rodas de alumínio de aro 15, faróis de neblina.

A 3ª geração da Saveiro (G3) surgiu em 2000 junto com a nova nomenclatura: básico, Comfortline e Sportline. As duas últimas recebiam os mesmos motores 1.8 e 2.0, além da oferta do ar-condicionado, rodas de alumínio e faróis de neblina na Sportline. Em 2003 foi a vez da Super Surf de chegar ao mercado trazendo suspensão mais alta, para-choques sem pintura e grade e retrovisores cromados. De série, havia banco de couro sintético, além dos itens da Sportline.

Saveiro G3 teve série especial Super Surf

O ano também foi marcado com a estreia do motor 1.6 Total Flex - 99 cv com etanol e 97 cv com gasolina. Já em 2004 foi marcado com a vinda da série especial Crossover que se diferenciava pelo quebra-mato, Santo Antônio, estribos e suspensão elevada. Para 2006 estreou a “G4” que não passava de uma G3 com apenas alguns retoques sutis, a exemplo do que a VW fez na transição da G2 para a G3. Nessa fase, foi incluído o motor 1.8 Total Flex (106/103 cv) para a básica City (opcional) e de série à Sportline. Já a Crossover acompanhou a “nova geração” tornando-se versão de linha.

Em 2007, foi a vez da versão Titan que se distinguia de faróis com máscara negra, moldura nos arcos dos para-lamas, Santo Antônio, brake light e iluminação, rodas de aro 14 e adesivos com a inscrição Titan. Dois meses depois, veio a Surf com motores 1.6 e 1.8 flexíveis com os mesmos itens decorativos da Titan, além da direção hidráulica, rodas de aro 15, pedais esportivos de série, mas o GPS era vendido à parte.

PONTOS A SEREM VISTOS ANTES DA COMPRA

Imagem: Divulgação

• Painel 

Mais comum nas Saveiros da terceira geração, o painel de plástico acaba ocasionando trincas e quebras principalmente nos difusores de ar e tampa do porta-luvas. Só uma simples tampa pode custar mais de R$ 250.

• Torres dianteiras 

Nos modelos da terceira geração, trincas podem surgir nas torres da suspensão dianteira, o que pode ser por conta da adoção de molas e amortecedores não originais.

• Tampa traseira

Conforme o tempo de uso, surgem ruídos provenientes de folga excessiva entre o pino e a trava da tampa traseira, mais comum nas terceiras gerações. A solução para isso, é reapertar e lubrificar com graxa onde se originaram os ruídos. 

• Portas 

O acabamento e a durabilidade do plástico das portas, principalmente os modelos da quarta geração, são alvos de reclamações, por conta de ruídos. Às vezes, a troca de presilhas internas de fixação do forro por outra pode resolver o problema.

• Janela traseira 

Saveiros a partir da segunda geração podem apresentar vazamentos devido ao ressecamento da guarnição de borracha por onde corre o vidro. Um outro problema é a formação de ferrugem nas molduras por conta do acúmulo de água.

• Caçamba

Por se tratar de um utilitário muito usado para pequenos carretos, redobre a atenção com o estado do protetor de caçamba que pode esconder possíveis sinais de batida.

QUAL VERSÃO NÓS RECOMENDAMOS

Imagem: Divulgação

Ao comprar uma Saveiro usada, dê preferência às versões bicombustíveis e, se possível, com ar-condicionado e direção hidráulica, que são mais fáceis de vender, mesmo em se tratando de um veículo utilitário.

Quanto à motorização, os modelos mais procurados são os 1.6 que são bem mais econômicos em relação aos 1.8 e 2.0 e atendem muito bem tanto para o lazer quanto para o serviço mais pesado. Por falar nisso, avalie bem a unidade em vista e evite-as com a caçamba ou tampa traseira riscada e com marcas profundas, pois estes detalhes podem denunciar que foi submetida a trabalhos pesados. Desconfie também de unidades que não tenham o emblema central da VW à tampa traseira, que podem mascarar uma forte batida nesta região. 

No caso das 1.6 flexíveis, encontramos inúmeras versões, com preços que variam entre R$ 30 mil e R$ 45 mil. Só desconfie de unidades com a quilometragem muito baixa, ainda mais se tratando de picapes. 

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