VW Santana 1996 quase 0 km é um dos mais novos do Brasil; veja detalhes
Sedã foi o primeiro carro de luxo da Volkswagen do Brasil. Exemplar desta matéria, na versão CLI, já foi vendido
Em época de proibição de importações de veículos, até 1989, o mercado brasileiro contava basicamente com quatro modelos de luxo: Chevrolet Monza, Ford Del Rey, Fiat Tempra e Volkswagen Santana.
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Este último surgiu na Alemanha, em novembro de 1980, e teve como base a segunda geração do Audi 80, lançado um ano antes. Sua estreia no Brasil aconteceu em junho de 1984 e a sua missão era entrar no lugar do Passat, um carro que ainda devia em conforto e luxo perante modelos Ford Del Rey, lançado em 1981; Chevrolet Monza, de 1983 e o Fiat Tempra, de 1991.
Em 22 anos de produção ininterrupta, o Santana conseguiu acumular mais de 538 mil unidades produzidas e uma delas é esta que aparece na matéria, na versão CLI, fabricada em 1996 na raríssima cor Azul Class.
O representante de único dono e com apenas 6 mil km foi anunciado no site Armazém do Vovô e mantém tudo como veio de fábrica, incluindo os plásticos levemente amarelados do tempo dos carpetes e bancos. A pintura não recebeu nenhum retoque, nem mesmo dos para-choques.
Interior apenas com o essencial
Segundo o anúncio, “possui esta quilometragem baixa, foi muito bem cuidado e armazenado, não possui nenhum tipo de retoque ou intervenção mecânica ou estética”. Além disso, como prova de que o sedã foi muito bem cuidado está no jogo de pneus ainda originais de fábrica que mesmo com o tempo, corre o risco de ressecar ou estourar.
O motor, por sua vez, é o velho conhecido AP-1800 que foi usado também na linha Escort/Verona/Versailles/Royale e Pampa da Ford, nos tempos de Autolatina. No Santana, segundo a VW, este propulsor movido a etanol gera a potência de até 99,3 cv e torque de 15,5 kgfm junto a um câmbio manual de cinco marchas. Já o seu consumo não era lá dos melhores, trazendo as marcas de 6,6 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada.
De acordo com Tiago Gregório, o dono da loja, o Santana estava sendo anunciado por R$ 79.900 e em poucos dias acabou sendo vendido por R$ 75 mil. “O Santana foi vendido para um colecionador de São Paulo”, disse Gregório.
O valor pedido está próximo aos dos carros novos mais baratos do Brasil: Renault Kwid e Fiat Mobi que custam R$ 72.640 e R$ 72.990, nessa ordem. No entanto, sentir em ter um dos Santana que pode ser considerado um dos mais novos do Brasil para muitos colecionadores não tem preço que pague.
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