VW Gol Turbo está entre os 5 carros usados para fugir na hora da compra
Nem mesmo o hatch mais popular do Brasil escapou de suas versões malfadadas
O segmento de carros usados é vasto e tem opções para todos os gostos e bolsos, mas uma escolha errada pode gerar um baita prejuízo por conta da má fama no mercado.
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Mesmo que pareça um negócio da China, seja paciente, racional e fuja a qualquer custo destes 5 veículos que apresentaremos a seguir.
1- Nissan Tiida Sedan
O sedã importado do México até que tinha suas qualidades e não eram poucas. Robustez mecânica do propulsor 1.8 16V, bom acabamento, além do ótimo porta-malas (467 litros) eram alguns dos seus pontos fortes.
No entanto, o calcanhar de Aquiles era o design polêmico, principalmente da traseira, que desagradou em cheio. Com as vendas em baixa, só durou de 2010 a 2012 e as importações, juntamente com o hatch, foram suspensas.
2- Ford Territory (1ª geração)
A primeira geração do SUV da Ford poderia ter se dado bem melhor no Brasil. Importado da China em 2020, seu desenho agradava, bem como o nível de equipamentos e conforto, porém o mesmo não poderia dizer de seu motor 1.5.
Mesmo contando com a sobrealimentação do turbocompressor (150 cv e 22,9 kgfm de torque), teve desempenho fraco. Fazia 11,8 segundos de zero a 100 km/h e velocidade final de 180 km/h.
3- VW Gol 1.0 16V e 1.0 16V Turbo
Que o Gol é o carro mais confiável e amado do Brasil, muita gente já sabe, mas nem ele consegue escapar de ter as suas versões “micadas”. A 1.0 16V e 1.0 16V Turbo, surgidas junto com a perua Parati, no fim dos anos 1990 e 2000 são um exemplo.
Ambas tinham problemas de falha na polia do comando de válvulas com variador de fase, obrigando, em algumas circunstâncias, a ter de retificar o cabeçote. Não deu outra, em vez de a Volkswagen aperfeiçoá-los, preferiu tirá-los de linha.
4- Peugeot Hoggar
A primeira picape leve da Peugeot surgiu em 2010 para mirar nas vendas da VW Saveiro, Chevrolet Montana e Fiat Strada. Para isso, ela tinha bons argumentos como conforto e amplo espaço na caçamba (1.151 litros).
O ponto mais crítico, ainda mais se tratando de um utilitário, estava na suspensão frágil que acometia grande parte dos modelos derivados da linha 207. Atrelado ao fraco motor 1.4 de baixo desempenho mesmo com a caçamba vazia, o modelo acabou saindo de linha em 2014.
5- Chevrolet Agile (Easytronic)
Importado da Argentina, ele foi lançado às pressas no Brasil em 2009, durante a maior crise enfrentada pela GM. Até que teve fortes atributos como bom nível de equipamentos e mecânica confiável, mas tinha um projeto ultrapassado, baseado no Corsa 1993.
Outro agravante era seu desenho controverso, além do apelido maldoso de “Frágile”. Para piorar, o frágil câmbio automatizado Easytronic minguou ainda mais as vendas e assim se despediu do Brasil em 2014.
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