VW Gol Série Ouro 2001 em estado de 0 km está à venda por R$ 110 mil
Com só 980 km, hatch com título de "carro usado mais vendido do Brasil" ficou mais de 20 anos parado
Apesar de ter saído de linha em 2022, o Volkswagen Gol, até hoje, faz sucesso. Não é à toa que está entre no ranking dos carros usados mais negociados de outubro, com nada menos que 62.363 vendas, à frente da dupla da Fiat Palio (35.668) e Uno (34.644).
VEJA TAMBÉM:
- Ford Escort XR3 88 0 km vale tanto quanto uma picape Maverick híbrida
- O último "Gol da Seleção Brasileira": Last Edition, o hatch 0 km que só valoriza
A popularidade do hatch e o sucesso de vendas não poderia deixar de casar tão bem com outra paixão nacional que é o futebol. Assim, durante os campeonatos mundiais como a Copa do Mundo rendeu algumas séries especiais como a Copa e Seleção. Ainda nos esportes, não podemos esquecer da Série Ouro, feita em homenagem aos jogos das Olimpíadas de Sydney, em 2001.
Ao contrário das versões convencionais do Gol, o Série Ouro, traz: adesivo comemorativo das Olimpíadas nas laterais, painel de instrumentos na cor preta, direção hidráulica (de série), volante de 360 mm, vidros verdes escurecidos, antena no teto e aerofólio traseiro com brake-light. O modelo ainda podia ser encomendado com duas ou quatro portas e em cinco cores diferentes.
É dessa série especial o Gol prateado que está à venda da Lart De Lautomobile, loja especializada em vendas de motocicletas e carros raros e exclusivos.
Cluster segue o padão do Golf da época
Originalmente, o hatch só veio equipado com motor 1.0 16V de 70 cv (5.750 rpm) e 9,4 kgfm de torque (a 4.500 rpm) que em sintonia com câmbio manual de cinco marchas faz de zero a 100 km/h em 14,4 segundos e alcança a velocidade final de 160 km/h, segundo a Volkswagen. Logicamente, o foco não está no desempenho, e sim no consumo que chega a fazer bons 10,8 km/l na cidade e 15,4 km/l na estrada.
Incrivelmente conservado, incluindo o escapamento e os pneus Goodyear Eagle NCT 2 nas medidas 185/60 R14, o exemplar tem só 980 km. Outros detalhes que chamam a atenção são os plásticos de proteção no assoalho, de quebra-sóis e bancos, tudo como manda o figurino dos mais exigentes e potenciais clientes, naturalmente falando.
Por todo esse esforço do atual dono sem ter de usar o carro e em seu estado de zero-quilômetro, a pedida é de R$ 110 mil. Sem dúvida um preço que causa polêmica e divide opiniões. No entanto, a loja frisa que se trata de um “automóvel para colecionadores”, mas caso você queira usá-lo, sem problemas. O veículo está “totalmente revisado e em ordem para uso”. Só não esqueça de trocar o jogo de pneus originais de fábrica vencidos.
Siga o AUTOO nas redes: Instagram | LinkedIn | Youtube | Facebook | Twitter