VW Gol é o clássico de 94 que pode receber placa preta mais vendido; veja ranking

As vendas de carro antigos se mantém aquecidas e acordo com levantamento da plataforma OLX o Volkswagen Gol "bolinha", da primeira leva produzida em 1994, é o modelo de 30 anos mais vendido no site nos quatro primeiros meses de 2024. O modelo já pode receber placa preta de colecionador, caso esteja de acordo com as normas, inclusive, de originalidade, além de ser isento de IPVA e a dispensado de algumas restrições de trânsito aplicadas a veículos mais antigos.

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Conforme o levantamento, o Volkswagen Gol ficou com 19% das vendas de modelos antigos com 30 anos. Mas outros estão com bom crescimento na procura, como o Chevrolet Vectra, que registrou a maior variação positiva no comparativo do primeiro quadrimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, com crescimento de 25% na procura. 

1- Volkswagen Gol "bolinha"

O hatch compacto da marca alemã recebeu plataforma totalmente nova no final de 94, com a mudança de geração para a linha 95. Passou a ter motor transversal pela primeira vez, melhor rigidez torcional, linhas de cantos arredondados, entre outras melhorias na comparação com o anterior.

A injeção eletrônica passou a equipar toda linha Gol, que continuou com a lendária versão esportiva GTI, que chegou a ter versão 2.0 de 8 ou 16 válvulas, esta última com detalhes exclusivos, como o capô com ressalto para abrigar o novo cabeçote e bancos revestidos de couro com detalhes vermelhos, por exemplo.

2 - Fiat Uno

Em 1994, o hatch da marca italiana era um dos carros mais vendidos do Brasil, principalmente na versão mais em conta, o Mille Eletronic, equipado com sistema de ignição eletrônica, que funcionava com duas pequenas bobinas controladas eletronicamente no lugar do distribuidor convencional. 

Também tinha versão esportiva, assim como o Gol, a 1.6R, cujo motor era importado da Argentina e fabricado pela Sevel. Nada discreto, vinha com cintos de segurança vermelhos e dispinível em cores chamativas, como o amarelo com detalhes cinza grafite, cor que predomina na tampa do porta-malas. 

3 - Ford  Escort

O modelo da marca americana fabricado com ajuda da Volkswagen fez parte da história da Autolatina, uma joint-venture formada pelas duas marcas. Não é a geração preferida pelas colecionadores, que dão mais atenção pela primeira delas, que apareceu em 1983 na versões Standard, L, GL e Ghia e que no ano seguinte passou a ter a cobiçada XR3. 

Entre as razões do Escort 94 não ser o preferido está a suspensão frágil, o que também pode ser observado nos modelos Volkswagen Pointer e Logus, ambos fabricados sobre a mesma base e com vários componentes em comum com o Ford. 

4 - Chevrolet Corsa

Assim que apareceu no Brasil, o hatch compacto da GM foi considerado um marco de modernidade para a época no país. Tinha injeção eletrônica em todas as versões e desenho de linhas bem mais modernas que as do antiquado Chevette, que foi substituído pela então novidade, o que incluiu faróis de formato oval.

Por dentro, volante de dois raios e painel com mostrador digital no meio do painel nas versões mais equipadas, que podiam vir com motor 1.4. Dois anos depois, teve aversão sedã, que também acabou sendo um sucesso. 

5 - Chevrolet Monza

 O sedã médio da GM com projeto alemão, já que corresponde ao Opel Ascona, perdeu um pouco da sua personalidade quando mudou, em 1991. Em 1994, portanto, esta geração já estava quase sendo substituída pelo Vectra, que chegou no ano seguinte e conviveu por dois anos com o Monza. 

Ao contrário do Vectra, que teve duas versões de despedida Collection, o Monza saiu de linha com um belo histórico no Brasil, mas sem nenhuma homenagem, embora ainda tenha uma legião  de fãs e várias versões interessantes, como a esportiva S/R, EF500, HiTech, Classic, entre outras. 

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