VW apostará em versões elétrica e híbrida do Golf no Brasil
Novidades vão figurar como destaques da marca no Salão de São Paulo
Muito já se foi dito sobre o futuro do Volkswagen Golf no Brasil, modelo que estava com vendas cada vez menores por aqui.
Fato é que, após a nacionalização do hatch médio, a linha Golf estava longe de oferecer configurações interessantes. Um exemplo era a extinta opção intermediária com motorização 1.6 16V, que estava longe de oferecer o nível de desempenho que se espera de um Golf. Outro ponto era a ausência de câmbio automático para a configuração 1.0 turbo, tipo de câmbio que reina nesse segmento.
A partir da linha 2018, a Volkswagen promoveu um acerto bem-vindo na gama Golf, com a introdução da versão de entrada 1.0 TSI automática e conferindo ainda mais potência para o Golf GTI.
Agora a Volkswagen deverá firmar o Golf aqui no Brasil como um “porta-voz” de novas tecnologias, o que certamente deverá garantir o futuro do modelo produzido em nosso país.
Já anunciadas há um bom tempo apesar do assunto ficar um pouco esquecido nos últimos meses, agora finalmente as versões elétrica e híbrida do Golf deverão chegar efetivamente ao mercado.
O Autoo aproveitou a apresentação mundial do T-Cross para conversar com com Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para a América Latina, sobre o assunto. De acordo com o executivo, as configurações menos poluentes e mais econômicas do Golf deverão ser reveladas aos brasileiros no Salão de São Paulo, onde a empresa dará mais detalhes sobre a chegada dessas novas opções no mercado.
O elétrico e-Golf conta com motor de 136 cv e 29,5 kgfm de torque. Segundo a VW, nessa versão ele é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e a velocidade máxima é limitada em 150 km/h.
O híbrido plug-in Golf GTE, por sua vez, combina o motor 1.4 TSI de 150 cv com um propulsor elétrico, resultando em uma potência combinada de 204 cv. Com o conjunto de baterias carregado, o que pode ser feito em uma tomada convencional, o Golf GTE consegue rodar por cerca de 50 km em modo elétrico. O consumo médio do Golf GTE, segundo o padrão europeu de medição, alcança 62,5 km/l.
“Não temos uma ideia de volume de vendas tanto do GTE como do e-Golf. Nossa meta, com essas versões, é muito mais marcar um posicionamento da Volkswagen no que diz respeito à tecnologias limpas de propulsão no Brasil e, com isso, também colaborar para o desenvolvimento da infra-estrutura mais adequada que os modelos elétricos requerem”, explicou Pablo Di Si para o Autoo em uma entrevista anterior.