Versão elétrica do Citroën C3 fica distante do Brasil
Inédito ë-C3 poderia ser uma alternativa ao Renault Kwid E-Tech, porém deverá ser restrito ao mercado asiático
Como antecipamos, o inédito Citroën ë-C3 foi revelado na Índia e trata-se da versão 100% elétrica do hatch compacto, preservando a proposta de baixo custo.
A novidade imediatamente poderia surgir como uma alternativa ao Renault Kwid E-Tech no mercado brasileiro, porém, segundo comunicado da Citroën apresentado nesta semana, os planos da empresa não incluem a oferta do ë-C3 fora da Ásia.
Assim como em suas versões térmicas, o grande apelo do Citroën C3 em relação ao Renault Kwid fica por conta da cabine mais espaçosa e o porta-malas superior, traços que também são compartilhados pela nova opção elétrica produzida na Índia.
De acordo com os padrões indianos, o ë-C3 terá autonomia para 320 km (ciclo ARAI) e conta com motor de 57 cv (42 kW) e 14,5 kgfm de torque instantâneo.
Apenas como comparação, o Renault Kwid E-Tech, que chega ao Brasil importado da China, conta com 65 cv e 11,5 kgfm de torque. Sua autonomia combinada (cidade/estrada) é de 265 km de acordo com o padrão brasileiro (norma SAE J1634), podendo alcançar 298 km se utilizado apenas em vias urbanas.
O Renault tem preço sugerido de R$ 146.990, um dos automóveis elétricos mais baratos do mercado brasileiro.
Ao que tudo indica, a Citroën pode atuar em outros segmentos para eletrificar seu portfólio de veículos de passeio no Brasil, talvez apostando inicialmente em híbridos, como é o caso do SUV médio C5 Aircross.