Veja 5 SUVs que entraram no lugar de sedãs e hatches no Brasil
A onda dos utilitários esportivos que invadiu o mercado acabou levando junto alguns hatches e sedãs
Não foram apenas as peruas que desapareceram do mercado depois da invasão dos utilitários esportivos. Alguns hatches e sedãs acabaram sendo substituídos por SUVs, que passaram a ter mais apelo nas vendas no mundo todo.
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No Brasil, essa tendência ficou bem clara ainda, já que as vias mal conservadas, além das valetas, lombadas e obstáculos pelo caminho, além da grande extensão de trechos de terra para explorar nos finais de semana, entre outros fatores levaram à subsituição de hatches e sedãs por SUVs. Confira abaixo 5 exemplos.
1- Renault Mégane E-Tech
O modelo teve versão hatch, sedã e perua no Brasil. Os dois últimos chegaram a ser fabricados em São José dos Pinhais (PR) e fizeram certo sucesso. Eram modelos bem equipados e modernos para a época, no início da década passada. Entre outros itens, vinham com direção elétrica, alavanca do freio de estacionamento no formato de manche de avião e desenho arrojado.
Mas os SUVs vinham ganhando apelo cada vez maior e hoje o nome Mégane está associado ao SUV elétrico que vem importado, por R$ 280 mil, o Mégane E-Tech. Tem uma boa dose de sofisticação, conforto e espaço, além de desempenho animador, acelerando de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos, de acordo com dados da fabricante.
2- Volvo XC40
Antes de ser um hatch médio, o V40 foi uma perua. Mas ambos acabaram sendo substituídos pelo SUV XC40, um SUV elétrico que já foi o modelo do gênero mais vendido no Brasil antes da chegada do BYD Dolphin. A perua tinha versão aspirada e turbinada, esta última com 200 cv de potência máxima, mas não resistiu ao apelo dos SUVs.
O hatch V40 era um dos rivais de Mercedes Classe A, BMW Serie 1, Audi A3 e companhia, mas a maior altura do solo dos SUVs e com a tendência da eletrificação se expandindo a Volvo resolveu se concentrar nos SUVs. E acabou dando certo, já que o XC40 é um sucesso global, primeiro com motores a combustão, depois com versões híbridas e agora apenas elétrico.
3 - Ford Territory
O sedã médio para grande foi um dos modelos preferidos pelos executivos e por famílias de classe média alta. Tem bastante espaço, inclusive no porta-malas de 514 litros. A Ford também caprichou na lista de equipamentos e no apelo esportivo do sedã, com motor 2.0 turbo, de 248 cv, também usado no Range Rover Evoque.
Mesmo com tantas qualidades, mais uma vez o apelo dos SUVs prevaleceu. Então, o Fusion saiu de cena para dar lugar ao SUV Territory, que vem importado e acabou de ser renovado. Vem com motor 1.5 turbo, de 169 cv, central multimídia com tela panorâmica de 12,3 polegadas, teto solar que abrange quase toda a capota,entre outros atrativos.
4- Citroën C4 Cactus
O C4 também teve versões sedã e hatch no Brasil, assim como o Mégane. Ambas eram importadas e o modelo de três volumes foi o que fez mais sucesso, trazido da Argentina e com o sobrenome Pallas. Chamava atenção pelo volante com centro fixo e pelo mostrador digital no painel que fazia as vezes de velocimetro, entre outros itens.
Atualmente o nome C4 na Citroën está associado ao SUV Cactus, cuja versão mais interessante é a equipada com o motor 1.6 THP Flex, que rende 173 cv e bons 24,5 kgfm a apenas 1,400 rpm. O carro tem boas qualidades, mas não deverá durar muito tempo na linha, uma vez que já foi descontinuado na Europa.
5- Volkswagen T-Cross
Quando a Volkswagen detectou que a onda dos SUVs estava chegando com força decidou lançar uma versão com apelo aventureiro do Fox, com estepe na traseira. Mas essa estratégia não era a ideal e o carro acabou sendo substituído por um SUV de verdade,que se tornou o líder do segmento no Brasil em 2023, o T-Cross.
O T-Cross demorou para chegar ao Brasil, mas o sucesso acabou de consolidando. Agora, a marca alemã vai reestilizar o carro no país, que ficará igual ao vendido no mercado europeu, a partir dos próximos meses.
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