Toyota Prius híbrido plug-in flex antecipa tecnologia do próximo Corolla
Modelo é apresentado no Brasil junto com outros eletrificados e movidos a biocombustíveis
A Toyota segue com o desenvolvimento de novos modelos que combinam eletrificação e biocombustíveis que serão vendidos no Brasil e em outros mercados. Durante evento do G20, em Foz do iguaçu (PR) a fabricante mostrou um Prius híbrido plug-in flex, que deve ter a mesma tecnologia que será usada na nova geração de modelos da marca no país.
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Um deles é o novo Corolla, tanto o sedã quanto o SUV. Com o sistema híbrido plug-in flex consegue maior eficiência energética, reduzindo as emissões e o consumo de combustível. De acordo com o o CEO da Toyota para América Latina e Caribe, Rafael Chang, apenas a eletrificação não será suficiente para frear o aquecimento global. Será preciso uma abordagem integrada que inclua combustíveis sustentáveis combinados com a eletrificação.
O próximo lançamento da Toyota no Brasil será o utilitário esportivo Yaris Cross, que já deveria ter sido lançado no país, mas houve um atraso e o carro chegará apenas no primeiro semestre de 2025. Será montado em Sorocaba (SP), onde a marca está concentrando a fabricação dos seus modelos depois da desativação gradual da unidade de produção em Indaiatuba (SP).
Hilux movida a biometano
Tanto o Corolla sedã quanto o SUV são modelos com maior valor agregado e são posicionados em uma faixa de preço mais elevada, o que justificaria o emprego da tecnologia híbrida plug-in flex. No caso do Yaris Cross, o problema seria o preço, uma vez que esse tipo de sistema de eletrificação tem um custo mais alto que o convencional, que não inclui a recarga das baterias na rede elétrica.
Além do Prius híbrido plug-in flex, a Toyota também apresentou uma picape Hilux movida a biometano, um combustível renovável derivado do biogás, que pode ser produzido a partir de quaisquer matérias orgânicas, incluindo a da cana-de-açúcar.
Trata-se, portanto, de um combustível com alto potencial, uma vez que pode ser gerado em biodigestores em áreas rurais ou mesmo em grandes usinas de cana de açúcar e essa ideia pode ser empregada em um futuro próximo em pelo menos alguma versão da picape, que também deverá receber sistema híbrido leve nas unidades vendidas no Brasil, que são produzidas na Argentina.
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