Tata Nano evolui na linha 2012
Carro mais barato do mundo tem novas opções de cores vibrantes e mais itens
Por 140.880 rupias, cerca de R$ 5.000, o Tato Nano é o carro mais barato à venda no mundo. Mas por esse preço, ele obviamente é limitado. A Tata Motors, maior fabricante de automóveis da Índia, decidiu melhorar o modelo na linha 2012. Mas só um pouco, afinal grandes evoluções fariam o preço do produto subir e seu propósito perder o sentido. Mas em um automóvel assim qualquer melhoria é bem vinda.
O Nano 2012, segundo a marca, conta com avanços tecnológicos e estruturais, além de novas opções de cores “vibrantes”, como exalta a Tata, e maior eficiência.
De acordo com a marca indiana, o “New” Nano também está mais potente e gasta menos combustível. A cavalaria do pequeno motor de 400 cc subiu de 35 cv para 38 cv (metade do que tem um Gol 1.0), ao passo que seu consumo médio de gasolina foi melhorado de 23,6 km/l para 25,4 km/l, o que também rendeu ao Nano 2012 o título de carro mais econômico do mercado indiano, conforme banca a fabricante.
A marca ainda explica que a nova configuração do sistema mecânico permite ao subcompacto popular atingir até 105 km/h, além de lidar melhor com vias de inclinação acentuada. Isso mesmo, o Nano não sobe ladeiras muito inclinadas.
A parte visual renovada tem como intuito promover a imagem do carro, que desde o seu lançamento em 2009 nunca emplacou ao ritmo superotimista que a montadora planejou. Na versão de entrada Standard e o modelo intermediário CX, os destaques são as novas cores chamativas (como roxo e amarelo) e o ar-condicionado melhorado, no caso do Nano CX.
Há ainda a nova versão LX, top de linha do carrinho. Nessa opção o Nano já vem prontamente equipado com bancos revestidos com tecido bege, trio elétrico e até luzes de neblina.
Nano brasileiro
A Tata nunca negou o desejo de vender o Nano pelo mundo e o Brasil sempre esteve cotado entre os primeiros destinos. Mas os problemas de produção e a má receptividade do veículo frustrou os planos do empresário Ratan Tata. Apesar disso, o executivo negocia há algum tempo o crescimento da atuação da Tata aqui, que não restrito ao mercado automotivo apenas - ele também é dono de siderurgias e de empresas de TI, entre outros.
A vinda do Nano esbarra em vários problemas como custo de produção, impostos e exigências da legislação brasileira que inviabilizariam sua vantagem principal, o preço. Mas nada parece impossível para um grupo que hoje é dono de marcas como Land Rover e Jaguar.