Em seu primeiro ano, Stellantis lucra mais de R$ 75 bilhões
Fundado em janeiro de 2021, grupo celebra os resultados com direito a liderança na América do Sul
![Carlos Tavares (esquerda), CEO da Stellantis, e John Elkann, presidente do conselho administrativo da nova empresa](https://www.autoo.com.br/fotos/2021/1/1280_960/stellantis1_19012021_39051_1280_960.jpg?w=1140")
Carlos Tavares (esquerda), CEO da Stellantis, e John Elkann, presidente do conselho administrativo da nova empresa | Imagem: Divulgação
Embora tenha sido anunciado em 2019, o grupo Stellantis passou a atuar apenas em 17 de janeiro de 2021, data que marcou o início da operação da nova empresa.
Dessa forma, no mês passado foi celebrado o primeiro ano completo do conglomerado que uniu as marcas sob o controle de PSA e Fiat Chrysler.
E os resultados divulgados nesta semana foram excelentes, com o grupo registrando 13,4 bilhões de euros de lucro líquido, pouco mais de R$ 75 bilhões pela cotação atual.
O balanço global da empresa aponta para uma receita líquida de 152 bilhões de euros, o que gerou um lucro operacional de 18 bilhões de euros, ressalta a companhia.
Para alcançar este resultado, o grupo Stellantis investiu pesado em novos produtos.
Ao longo de 2021, foram 10 novos modelos lançados em todo o planeta, incluindo carros inéditos e novas gerações: Citroën C4, Fiat Pulse, DS 4, Jeep Grand Cherokee, Jeep Commander, Jeep Wagoneer, Maserati MC20, Opel Mokka, Opel Rocks-e e Peugeot 308.
Sem contar que, no Brasil, ainda contamos com as renovações da Fiat Toro e do Fiat Fiorino, além da reestilização do Jeep Compass.
Liderança
Em seu balanço anual, a Stellantis destaca a posição de liderança do conglomerado na América do Sul e na Europa.
Em nossa região, o grupo fechou seu primeiro ano com 830 mil unidades vendidas. "As vendas somaram 10,7 bilhões de euros (R$ 60,5 bi), com 8,3% de margem", salienta a empresa.
Brasil e Argentina contribuíram fortemente para os resultados, já que nos dois países os modelos mais vendidos foram da Fiat: Strada, no mercado brasileiro, e Cronos, no território argentino, onde também é produzido.
