Só R$ 30 mil: Toyota Fielder é a perua usada que todo brasileiro sente falta até hoje
Bonita, robusta e bem equipada, no mercado de usados, ela pode ser um ótimo negócio
A Toyota Fielder foi lançada em maio de 2005 e compartilhava a mesma plataforma com o Corolla, assim como o motor com bloco e cabeçote de alumínio 1.8 16V e comando de válvulas variável inteligente VVT-i de 136 cv. Em suas dimensões, conta com os mesmos 2,60 metros de entreeixos do sedã, mas no comprimento tem 4,45 m, ou 8 cm menor no comprimento total. Desta forma, a Fielder comporta 411 litros, ou 26 litros a menos que o Corolla.
VEJA TAMBÉM:
- R$ 70 mil: Toyota Yaris usado usado é completo e pode ser alternativa aos populares de entrada 0 km
- Honda New Civic usado é o sedã barato e confiável para "comprar de olhos fechados"
Vendida em versão única, a Fielder traz: airbags frontais, ar-condicionado, direção hidráulica, relógio digital, CD-player, aviso sonoro de chave na ignição e de faróis ligados, regulagem de altura do banco do motorista e do volante, vidros e retrovisores elétricos, freios ABS, rodas de liga leve, alarme com controle remoto e travas elétricas com acionamento a distância e o travamento automático das portas quando o veículo atinge 20 km/h. Opcionalmente, só o câmbio automático de quatro marchas.
Em setembro de 2006 veio a série especial S da Fielder. Com 450 unidades produzidas, a diferença está no apelo esportivo com spoilers nos para-choques, saias laterais, faróis com máscara negra, faróis de neblina, retrovisores, maçanetas, moldura de placa e bagageiro pintados na cor cinza, além de rodas de aro 15 com novo desenho. Na parte interna, console central e manopla do câmbio pintados em prata, revestimento de couro, além de mostradores com novo grafismo e CD-player com entrada para arquivos com extensão MP3 eram alguns dos itens exclusivos dessa versão.
Em maio de 2007, a perua da Toyota ganhou a tecnologia flex para o seu motor 1.8. Batizado de VVT-i Flex, a potência era mantida em 136 cv tanto na gasolina quanto no etanol, assim como o torque de 17,5 kgfm. Além dessa novidade, a linha 2007 também recebeu as versões XEi e a top de linha SE-G que se distinguia basicamente pela grade e rodas com novos desenhos.
Na lista de itens de série, contava com os mesmos acessórios do modelo de entrada, incluindo o painel de instrumentos com iluminação Optitron, piloto automático, ar-condicionado digital e CD player para seis discos integrado ao painel.
Apesar de ter conquistado uma legião de fãs graças a resistência e confiabilidade do irmão Corolla, em 2008 a perua se despedia da linha de montagem na fábrica de Indaiatuba, interior de São Paulo.
PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO
Imagem: Divulgação
- Para-barro
Não é difícil encontrar modelos sem o para-barro, aquele acabamento interno que vai instalado por dentro do para-lamas. Feito de plástico frágil, a presença do acessório em boas condições indica o cuidado que o dono teve com o carro.
- Caixa de direção
Atente para a caixa de direção que pode apresentar folgas e ruídos, e são mais fáceis de perceber em paralelepípedos. Por isso, ao fazer o test drive, procure por ruas com este tipo de piso para avaliar o estado do componente. Se você notar alguma imprecisão ou tranco no volante ao passar pelas irregularidades do piso, leve até um mecânico de confiança.
- Coxins
Outros ruídos podem surgir na parte dianteira, oriundos das buchas da suspensão ou de amortecedores trincados. Se a origem dos barulhos não vier destas peças citadas, o problema pode estar nos coxins rachados do motor.
- Discos e pastilhas
Não se esqueça de verificar o estado dos discos e pastilhas de freio, tanto na parte dianteira, quanto traseira, pois eles apresentam durabilidade baixa. Cada disco custa, em média, R$ 800 e no caso do jogo de pastilha sai por R$ 600, fora a mão de obra.
- Recall
Em 2015, a Toyota anunciou um recall para os modelos fabricados entre 2004 e 2007 para a troca do deflagrador do air-bag do passageiro, que pode provocar a dispersão de pequenos fragmentos de metal da carcaça da peça, juntamente com a bolsa deflagrada. Veja se a unidade que está olhando para comprar está na lista do chamamento pelo número do chassi.
MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR
Se você está pretendendo adquirir uma Fielder, vá em frente e compre sem medo - seja qual for a versão ou tipo de câmbio (mecânico ou automático), desde que esteja com a parte mecânica e elétrica em dia, naturalmente.
Bonita, robusta, confortável, dona de um bom acabamento e de marca confiável… O que mais você pode querer por um precinho bem camarada?
Custando menos de R$ 30 mil e com todas estas qualidades acima citadas, é normal encontrar unidades com mais de 200 mil km “em plena forma”. No entanto, nada de se acomodar e comprar logo a primeira que vier pela frente, ainda que esteja com preço tentador.
A primeira regra se for optar pela versão com transmissão automática é checar se o fluido da caixa foi trocado no prazo correto. A manutenção, que consiste na limpeza dos ímãs que retém a limalha, além da troca do filtro, bem como o fluido, deve ser feita a cada 40 mil km. Um livreto carimbado com todas as revisões é um ótimo sinal de cuidado não só com este item, mas com todos os demais fluidos como o do freio e direção hidráulica, óleo do motor e líquido de arrefecimento.
Siga o AUTOO nas redes: Instagram | LinkedIn | Youtube | Facebook | Twitter