Risco de fatalidade é maior em acidentes com carros compactos, revela estudo
Levantamento nos EUA aponta que veículos pequenos tiveram uma taxa de fatalidade em acidentes maior que a dos grandes
Um levantamento do Instituto das Seguradoras para Segurança Viária (IIHS) dos EUA gerou um resultado que pode ser alarmante. O estudo apontou que os carros pequenos podem ser os mais mortais em circulação atualmente no território norte-americano. De acordo com a organização, dos 20 carros com a maior taxa de fatalidades geradas por acidentes, 15 deles eram compactos ou subcompactos. Os dados levam em conta carros com ano modelo até 2017.
Focando especificamente dos subcompactos, o levantamento da IIHS apurou que esse tipo de veículo tem uma taxa de fatalidade média de 82 mortes por milhão de veículos registrados em tal categoria. Em comparação, a taxa de fatalidade dos SUVs de grande porte nos EUA é de 15 mortes por milhão de veículos registrados em média.
Apesar de a categoria de carros compactos ou subcompactos ser mais fatal que as demais, o estudo revelou que alguns modelos são menos “mortais” que outros. O Volkswagen Golf, por exemplo, é considerado compacto por lá e a sua taxa de mortalidade foi de 0 mortes por milhão. Já a taxa do Ford Fiesta foi de 141 mortes por milhão. Na outra ponta deste espectro, grandalhões como o GMC Yukon XL 1500 e o Infiniti QX60 mostraram uma taxa de 0 mortes por milhão.
O estudo levou em consideração apenas as mortes de motoristas nos veículos. Não foram contadas fatalidades de passageiros ou pedestres, assim como o estudo não vai a fundo nos motivos que levaram a tais acidentes. Segundo a IIHS, os carros menores podem ter uma mortalidade maior primeiramente por terem menos massa e sofrerem mais com impactos, principalmente contra veículos maiores como é o caso nos EUA. Além disso, sendo mais baratos, oferecem apenas sistemas de segurança básicos.
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