Renault prepara 10 lançamentos no Mercosul
Brasil e Argentina serão os maiores beneficiados no plano, que inclui compacto popular, sedãs, SUVs e até picapes
Procurando por mais mercados para reduzir sua dependência da Europa, a Renault prepara um investimento pesado nos países emergentes, em especial no Mercosul. Ao divulgar seu balanço global de vendas neste mês, a marca também antecipou seus planos para a região, que inclui o lançamento de pelo menos 10 novos veículos.
A lista, publicada no website oficial da marca, inclui um novo compacto de entrada, uma minivan, um hatch médio, dois sedãs, três SUVs e duas picapes. A montadora, no entanto, ainda não divulgou detalhes dos carros nem quais são os novos produtos.
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O documento, chamado “Gama Global – Renovação e Expansão”, começa pelo segmento que os europeus chamam de A, que contempla os compactos populares. A página mostra um veículo ainda inédito e destinado a mercados na Ásia, África e América do Sul. Esse carro é o modelo que poderá substituir o veterano Clio.
Documento da Renault antecipa quais modelos vêm para o Mercosul
Em seguida vêm as categorias C e D, de veículos de porte médio e grande. Entre os intermediários são confirmados um sedã médio, possivelmente um substituto para o Fluence, um hatch médio (que não é o Mégane europeu) e um sedã grande, provavelmente a nova geração do Latitude. Outro modelo que aparece nessa lista é a nova geração da minivan Space, que ainda será lançado na Europa.
Na lista dos SUVs constam um modelo compacto, um médio e outro de porte mais avantajado. Esses veículos podem ser, pela ordem, Captur, Koleos e um novo utilitário que pode ser desenvolvido com a base do Nissan Pathfinder, que não é mais vendido no Brasil. (Renault e Nissan formam uma aliança).
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Por fim, as picapes da Renault. O documento confirma um modelo compacto, capaz de carregar 500 kg, e outro de grande porte, com capacidade para uma tonelada. A primeira camionete pode nascer de uma variação do jipinho Duster. Já para modelo maior a marca francesa poderá recorrer novamente a sua parceira Nissan, que tem experiência nesse segmento com a Frontier.
Parte desses carros poderão ser importados da Europa, enquanto outro contingente deve rá ser produzidos em plantas da Renault no Brasil e Argentina. O comunicado também não estipula datas de lançamentos para esses carros, mas é possível que eles devam começar a chegar entre este ano e 2017.