Renault-Nissan confirma duas novas picapes e dois elétricos compactos
Utilitários serão fabricados na Argentina e os hatches serão feitos sobre a plataforma CMF-A
Durante a apresentação dos planos futuros da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi foram confirmadas duas novas picapes que serão montadas na histórica fábrica da marca francesa em Santa Isabel, na Argentina. Além disso, para a América Latina, as fabricantes planejam lançar dois compactos elétricos.
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No caso das picapes, ambas serão fabricadas sobre a mesma plataforma do protótipo Niagara, que foi apresentado no Rio de Janeiro, em outubro. Uma delas terá a marca Renault e a outra, Nissan. Aliás, durante o que foi apresentado aos acionistas da aliança, ficou claro que a unidade de produção argentina ficará concentrada nas picapes e as fábricas no Brasil em SUVs, crossovers e eletrificados.
Para começar a produzir as duas novas picapes será necessário um novo investimento importante, que deverá ser anunciado no início de 2024. Hoje em dia, a fábrica em Santa Isabel (Argentina) é responsável pela produção das picapes Renault Alaskan e Nissan Frontier, além dos modelos Renault Sandero, Stepway, Logan e Kangoo.
Novo compacto elétrico
Sobre os dois compactos elétricos, não foram revelados detalhes, apenas que serão voltados para a América Latina e que serão da Renault e Nissan, no segmento de entrada. Não mencionaram datas, volumes, nem local de produção. De qualquer forma, sabe-se que os carros serão fabricados em parceria com a empresa Ampere.
Pela imagem da apresentação, um dos novos compactos elétrico deverá ser baseado no protótipo mostrado no final de setembro, com a cara do Nissan Micra. Seria uma estratégia condizente com a de reviver o Renault Twingo, mas com uma nova roupagem mais futurista e 100% eletrificado.
Esse novo Nissan Micra elétrico está sendo esperado para 2025. É bem possível que esse modelo seja vendido no Brasil para entrar na briga com os chineses da BYD, GWM, JAC, Caoa Chery e companhia. Vale lembrar que o Micra foi vendido como March no Brasil entre de 2011 e 2020.
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