Renault Kangoo elétrico chega ao Brasil com mais potência e alinhado com a Europa
Nova geração do furgão ganha motor de 120 cv e autonomia para 210 km na medição do Inmetro
A Renault lançou no Brasil a nova geração do Kangoo elétrico, que trocou o nome Z.E. pelo E-Tech, nomenclatura adotada pela marca no Kwid e no Mégane movidos a eletricidade. A pedida é de R$ 259.990.
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Alinhado com o Kangoo vendido na Europa, o utilitário tem linhas mais retas e modernas e um formato mais de furgão mesmo e não uma multivan como o carro era feito nas primeiras gerações. Por dentro, destaque para a tela de 8 polegadas e o suporte de celular que pode ficar no lado direito ou esquerdo, facilitando o uso de motoristas canhotos.
A mecânica é toda nova e o motor dobrou de potência nessa geração e foi para 120 cv. A força imediata é de 25 kgfm. Com a nova bateria de íons de lítio de 45 kWh, o Kangoo E-Tech tem autonomia de 210 km, segundo o PBEV (Programa Brasileiro de Etiqueta Veicular) do Inmetro. Considerando apenas o ciclo urbano, o alcance é de até 329 km, enquanto o combinado é de 300 km.
O novo Kangoo pode ser carregado em tomadas domésticas (com potência de 2,3 kW), wallboxes e carregadores públicos (de 3,7 kW a 22 kW em corrente alternada) e em carregadores ultrarrápidos (80 kW em corrente contínua). A Renault diz que o furgão leva cerca de 2h30 para ir de 15% a 80% em um wallbox de 11 kW e menos de 6h em modelos de 7,4 kW.
O rival apontado pela Renault é o BYD eT3, que custa a mesma coisa, mas roda até 170 km com uma carga completa, ou seja, 40 km a menos. Esse detalhe é importante para um carro que deve ser usado para entregas dentro da cidade.
O furgão tem capacidade de carga de até 800 kg e consegue rebocar até 1.500 kg, de acordo com a Renault. A área do baú tem 2,2 metros de comprimento, 1,5 m de largura e 1,3 m de altura. Isso dá 4,29 m³ contra 3,6 m³ da geração passada.
Interessado? Vai ter que esperar até o ano que vem. A Renault já vendeu todas as 200 unidades importadas e não pretende trazer novos até a virada para 2024, quando o fluxo deve ser mais contínuo.
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