Renault Duster com motor 1.3 turbo deve estrear no Brasil apenas em 2021
Estreia da opção mais eficiente do SUV pode ter sofrido atraso por conta da pandemia
Uma informação importante foi apurada pelos colegas do Argentina Autoblog.
Unidades do novo Renault Duster circulam em testes pelo país vizinho e nos antecipam uma novidade relevante para o SUV compacto, que até o momento não foi lançado no mercado argentino. A previsão, antes da pandemia, era que a estreia ocorresse por lá até o fim deste ano.
O avanço da Covid-19, por sua vez, fez a Renault remanejar os planos e o novo Duster deverá chegar ao país vizinho somente no começo de 2021. A espera, entretanto, promete ser recompensada, uma vez que o SUV deverá trazer um leque de versões ampliado e já contemplando o aguardado motor 1.3 turbo com injeção direta.
Vale a pena lembrarmos que o Duster vendido na Argentina é importado da Colômbia, porém é muito provável que a Renault efetue as mesmas evoluções para a gama Duster aqui no Brasil em uma época próxima. Até o momento, o utilitário esportivo é produzido no Paraná apenas com motor 1.6 16V.
Além de conferir nível de desempenho bem melhor ao Duster, a motorização 1.3 turbo poderá trazer consigo a volta do sistema de tração integral ao SUV. Na Europa, o Duster 1.3 turbo faz uso de uma transmissão de dupla embreagem, porém, aqui na região, é mais provável que ele preserve a caixa automática CVT em seu futuro catálogo topo de linha.
A tendência é que o motor 1.3 turbo, desenvolvido pela Aliança Renault-Nissan em conjunto com a alemã Daimler e presente em modelos como a geração mais recente do Mercedes-Benz Classe A, seja produzido no Brasil em breve. Podendo operar com gasolina ou etanol, ele deverá entregar potência na casa de 150 a 160 cv e torque gravitando em 25 kgfm. Com isso, a Renault-Nissan terá condições de encarar os futuros motores turbo com injeção direta da Fiat Chrysler que serão nacionalizados em breve, além da linha TSI da Volkswagen.
Existe também a possibilidade de, antes do Duster, o Renault Captur ter a primazia de estrear em conjunto com seu facelift o propulsor 1.3 turbo por aqui. Vamos acompanhar, mas, de qualquer forma, a chegada do novo propulsor à gama brasileira da Renault será um acréscimo muito importante para melhorar a eficiência de seus SUVs, tornando-os bem mais competitivos frente aos concorrentes diretos.