Range Rover Evoque vira escultura no Brasil
Novo modelo inglês chegará ao país em novembro como a maior aposta da Land Rover para ampliar seu público
Se há algumas décadas certas tradições eram mantidas a ferro e fogo hoje na indústria automobilística tudo é possível. Uma Ferrari perua? Claro. Um Porsche sedã? Também. Uma Maserati jipe? Está nos planos da marca.
A mesma licença poética está sendo seguida pela Land Rover. A marca inglesa, hoje de propriedade da indiana Tata, sempre se diferenciou pela autenticidade “off-road” de seus veículos, mas percebeu como suas rivais que para ampliar seu público é necessário mudar.
O Evoque revela esse espírito: trata-se de um modelo urbano, com tração dianteira (ou integral), chassi monobloco e acabamento esmerado – onde se vê acabamento em madeira ou alumínio não é plástico pintado, como frisou um funcionário da marca.
A importância do modelo para a Land Rover é tão grande que a montadora trabalha na sua divulgação há muito tempo, promovendo ações que preparem a chegada do veículo, prevista para novembro no Brasil.
Escultura
No portfólio da Land Rover, o Evoque terá um papel parecido com o do Mini para a BMW. Oferecer diversas possibilidade de configuração, seja pela carroceria (cupê ou quatro portas), visual (três versões, Pure, Dynamic ou Prestige) ou pelas inúmeras opções de acabamento, entre elas, doze cores externas ou onze temas internos.
Como leva a grife “Range Rover”, o Evoque é menor que um Freelander, mas mais caro. Segundo apurou o AUTOO, os preços devem variar entre R$ 200 mil e R$ 220 mil, sem contar alguns opcionais – o Freelander custa a partir de R$ 122 mil.
Quem quiser conhecer o Evoque de perto e mora em São Paulo poderá visitar o Mube, Museu Brasileiro de Esculturas, até o dia 03 de agosto. Lá, o modelo está exposto numa área de 400 m². Depois, a exposição segue para o Rio de Janeiro onde será instalada no Casa Shopping ainda sem datas definidas.