Quase 0 km! Veja a VW Parati mais nova do Brasil que custa R$ 120 mil
Perua na versão 1.8 GL 1992 mantém até mesmo os pneus originais de fábrica
Produzida pela Volkswagen entre 1982 e 2012, a Parati acumulou mais de 920 mil unidades vendidas, tornando-se um sucesso e sendo, inclusive, exportada para os Estados Unidos e Canadá.
Ao contrário dos seus irmãos Gol, Voyage e Saveiro, a perua deixou de ser produzida em 2012, a fim de abrir espaço para a SpaceFox, modelo familiar derivado do compacto.
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O representante de 1992 - primeiro ano em que foi incluído o catalisador nos carros da Volkswagen - que você vê nas fotos está à venda por meio da empresa GG World Premium Classic. Pode-se dizer que é a Parati mais nova do Brasil com seus pouco mais de 170 km rodados, portanto quase 0 km.
É um modelo GL, a versão intermediária da linha, cuja diferença está no acabamento mais caprichado e revestimento de tecido nas portas, além de painel de instrumentos com comandos do tipo “satélite”, limpador/lavador e desembaçador do vidro traseiro, calotas, frisos de portas maiores de borracha, suporte para rack de teto, entre outros itens de série.
Por outro lado, a GL, assim como a mais simples CL, era desprovida de ar quente e vidros elétricos. De série, só o básico como ventilação forçada. Afinal, era a década de 1990, tempos em que a direção hidráulica e o ar-condicionado ainda eram artigos de luxo.
Mas isso não tira o charme do modelo em questão. Pintado na cor cinza Andino, trata-se de um exemplar raro com tudo original, como saiu de fábrica. Até mesmo o clássico jogo original de pneus Goodyear, o Grand Prix S70 nas medidas 175/70 R13, foram preservados, mas já ressecados do tempo.
O motor é o famoso AP (Alta Potência) 1.8 carburado e movido a gasolina com 99 cv de potência e 14,9 kgfm de torque. A transmissão é manual de cinco marchas. Com essa dupla, dados de fichas técnicas de época apontavam uma aceleração de 0 a 100 km/h em 10,4 segundos, enquanto a velocidade máxima chegava a 171 km/h.
Para você que é colecionador e procura por uma Parati nova e sem uso para integrar a coleção, eis a chance de adquiri-la. O preço pedido é de R$ 120 mil.
A fase “quadrada” da VW Parati
Com o fim da produção da Variant II, em 1980, a VW precisava de uma perua para representar o segmento das “Station Wagons”. Baseado no Gol, a empresa aproveitou para lançar a versão perua batizada de Parati, em 1982.
Com a mesma plataforma do hatch, a perua passou por algumas mudanças no conjunto da suspensão traseira como reforços nos pontos de fixação e o amortecedor recalibrado. Na época, o motor empregado foi o mesmo do Passat, o 1.5 a gasolina, arrefecido a água de 78 cv de potência, mas logo substituído pelo propulsor MD 270 1.6 litro (também vindo do Passat) - disponíveis tanto a gasolina quanto a etanol de até 81 cv. Em 1984, a Parati passou a ser equipada com o câmbio de 5 marchas, disponível nas versões LS e GLS.
A Parati também ficou famosa lá fora. Entre 1987 a 1991, a perua - batizada de Fox Wagon - foi exportada para os EUA, porém, diferente da versão brasileira, a americana passou por mais de 2.000 modificações para adaptá-las à legislação de lá como a adoção de injeção eletrônica e o catalisador, item surgido por aqui somente em 1992. No mesmo período, o modelo também ganhou o mercado canadense como uma opção de entrada.
A fase “quadrada” da Parati durou doze anos, com algumas sutis mudanças. Em outubro de 1995 surgiu a Parati “Bolinha”, do projeto AB9 que originou o Gol.
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