'Proibido' para os brasileiros, SUV-cupê Toyota C-HR ganha segunda geração
Lançado em 2016, crossover compacto chegou a ser testado no Brasil, mas foi considerado inviável para o nosso mercado. Nova geração foi revelada nesta segunda na Europa.
O C-HR finalmente ganhou uma segunda geração. O pioneiro crossover da Toyota foi revelado hoje com um visual arrebatador que enfatiza seu perfil SUV-cupê.
Baseado na plataforma TNGA, o C-HR foi concebido originalmente para o mercado europeu, que continua a ser seu foco, mas a Toyota vendeu o modelo em outras partes do mundo, entre elas a China, Japão, Austrália e até nos EUA.
O novo C-HR aposta na mesma receita de esportividade em um veículo de baixa altura para um utilitário esportivo. São apenas 1,56 m de altura, 1,83 m de largura e 4,36 m de comprimento – o entreeixos é de 2,64 m.
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Como se esperava, a marca japonesa colocou o modelo em linha com a família bZ, de elétricos, do qual herda a parte frontal com faróis em formato de “C”.
Na traseira, a Toyota resolveu aplicar uma segunda cor, nas imagens de divulgação o preto, para diferenciar o novo C-HR. As lanternas se estendem de ponta a ponta da tampa do porta-malas, que ganhou uma extensão dupla que emula um spoiler.
Sua construção leva mais material reciclado e evita uso de derivados de animais, afinal uma proposta “vegana” hoje agrada a muita gente.
A parte mecânica traz duas opções híbridas e um motor a gasolina. Este último, um 2.0 litros que pode contar com tração integral.
Dos híbridos, um é plug-in, com motor 2.0 de 198 cv além de um motor elétrico traseiro. Já o híbrido normal usa um 1.8 litro que equipa o Corolla, com 143 cv.
Pré-venda começa na Europa hoje
Segundo a Toyota, o híbrido plug-in pode fazer 18,9 km com um litro de gasolina enquanto o segundo, 20,8 km/litro. Vale dizer que o C-HR possui uma função que ativa apenas a propulsão elétrica se o carro entrar numa zona de baixa emissão.
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A marca está lançado o C-HR em duas versões especiais, High Premiere Edition, com os dois tons das fotos, e a GR Sport Premiere Edition, com visual mais esportivo e detalhes da grife em várias partes do veículo.
No interior, o novo C-HR exibe um painel digital e central multimídia com 12,3 polegadas ambas. Há até 24 tonalidades de cores internas que se alteram durante o dia, segundo a empresa.
A partir de 2024, os donos do C-HR não precisarão usar uma chave física. Em vez disso, o carro funcionará por meio de um aplicativo no smartphone e que permitirá até mesmo manobras do lado de fora.
A Toyota abre hoje a pré-venda, mas não diz quando o carro chegará às lojas – segundo alguns sites na Europa isso ocorrerá no final do ano.
Passeio no Brasil para testes
O C-HR foi por muito tempo cotado no Brasil, embora fosse nítido que o modelo não era viável para venda em nosso mercado. O motivo é sua sofisticação e custo de produção, que o tornaria muito caro no país.
Ainda assim a Toyota rodou com alguns exemplares em testes há cerca de seis anos, mas eram veículos usados para avaliar componentes de modelos nacionais.
Baixinho e esportivo, o C-HR continua sendo um produto um tanto fora do nosso alcance, embora as vendas do Nivus mostrem que há potencial para esse tipo de modelo.
A Toyota, no entanto, está focada em vender o maior Corolla Cross e em breve o Yaris Cross nacional, também mais encorpado que o C-HR.