Preço elevado afasta Renegade e Compass híbridos do Brasil
Nova configuração dos modelos foi revelada no início deste ano na Europa
Durante a apresentação dos vultosos investimentos da Fiat Chrysler no Brasil, que somam R$ 16 bilhões entre as fábricas de Goiana (PE) e Betim (MG), o Autoo conseguiu apurar a boa notícia de que teremos mais um modelo fabricado na unidade pernambucana, no caso um modelo com capacidade para 7 passageiros com a marca Jeep no capô.
A outra notícia que relatamos aqui, por sua vez, não tem um efeito muito animador: pelo menos a princípio, a FCA não tem nos planos oferecer as configurações híbridas plug-in dos Jeep Renegade e Compass no Brasil. Segundo a fabricante, o preço dos modelos nessas versões se tornaria elevado demais para os respectivos segmentos em que eles atuam em nosso país.
Com uma receita bem interessante, os novos Compass e Renegade híbridos foram revelados neste ano no Salão de Genebra, em março. Os dois SUVs compartilham o mesmo conjunto técnico e mecânico, no caso formado pelo motor 1.3 turbo e outro propulsor elétrico.
Bem moderno, o conjunto híbrido plug-in, como o nome indica, permite carregar a bateria que alimenta o motor elétrico em uma tomada. Se ela estiver carregada, o Renegade e Compass híbridos conseguem rodar por cerca de 50 km sem consumir uma gota sequer de combustível, desde que a velocidade fique abaixo dos 130 km/h.
A potência do conjunto pode variar entre 190 cv e 240 cv. Quando a potência máxima é solicitada, os dois motores trabalham em conjunto e conferem ótimo desempenho aos SUVs. De acordo com a Jeep, o Renegade híbrido em modo de máximo desempenho é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h na casa de 7 segundos, um tempo muito bom.
Ponto positivo da dupla também vai para o sistema de tração integral. A FCA foi muito inteligente e criou um sistema chamado de eAWD (electric all-wheel-drive), em que o motor elétrico fica posicionado no eixo traseiro e é responsável por tracioná-lo, o que elimina a necessidade do eixo cardã e aprimora a eficiência do conjunto e do carro como um todo, ao reduzir o peso em relação a um sistema de tração integral ou 4x4 convencional.