Picape RAM nacional usará motor turbo 2.0 Hurricane 4

Modelo está sendo desenvolvido pela Stellantis com equipes do Brasil e dos EUA e pode ser adaptado para rodar com gasolina e etanol
Protótipo da RAM nacional

Protótipo da RAM nacional | Imagem: Divul

A picape nacional desenvolvida pela RAM é um dos maiores mistérios de 2023, mas a Stellantis, aos poucos, tem revelados alguns detalhes do modelo inédito.

Nesta sexta-feira, a montadora confirmou que a picape usará o motor Hurricane 4, de 2.0 litros, que equipa alguns veículos do grupo nos Estados Unidos.

Na Dodge, por exemplo, o Hurricane é usado no SUV Hornet GT, oferecendo 268 hp de potência e 40 kgfm de torque. Trata-se de um 4 cilindros em linha com turbo e injeção direta e bloco de alumínio.

“Será a primeira aplicação desse powertrain em um veículo fabricado na América do Sul”, diz a Stellantis.

Não está claro ainda, mas não será surpresa se a picape RAM brasileira ser adaptada para usar gasolina e etanol, em linha com uma pegada mais ecológica.

Primeiros detalhes oficiais da futura picape nacional da Ram
Primeiros detalhes oficiais da futura picape nacional da Ram
Imagem: Divulgação

16ª marca mais vendida do Brasil

A nova RAM está sendo desenvolvida por equipes brasileiras e norte-americanas e promete “ser a mais rápida picape produzida no país” garantiu a marca. A produção terá lugar na fábrica de Goiana, em Pernambuco, onde o grupo monta os modelos Compass, Commander e Toro.

Embora as versões com o motor Hurricane 4 sejam as principais do veículo, a empresa confirmou que a RAM nacional contará com outras opções, possivelmente um propulsor a diesel, além de tração 4x4 e um desempenho off-road condizente.

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O investimento na marca RAM pode parecer surpreendente, mas as picapes têm tido uma aceitação muito grande no Brasil.

Atualmente são comercializado quatro modelos (Classic, 1500, 2500 e 3500) que somados já emplacaram quase 3,3 mil unidades entre janeiro e abril.

Isso faz da RAM a 16ª marca mais vendida no país, posição que certamente mudará com a chegada do modelo nacional.

Ricardo Meier

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