Omega pode estar perto do fim
A Holden, marca australiana que o criou, estaria próxima da falência
Pouco se fala sobre a indústria automobilística australiana, embora tenhamos um legítimo representante dela em terras tupiniquins. Sim, estamos falando do Omega, o sedã de luxo da Chevrolet que nada mais é que o Commodore Calais, da Holden, marca pertecente ao grupo GM.
A fabricante australiana vive momentos de apreensão em seu país devido à crise econômica. A situação seria tão grave que Clive Matthew-Wilson, um editor de um guia de compras de veículos publicou um artigo em que diz “não ser uma questão de fechar ou não e sim de quando a Holden falirá”.
Segundo o artigo, a Holden já reduziu pela metade a produção do Commodore. A causa seria a queda na demanda e o movimento de clientes em direção aos carros pequenos, mais econômicos.
O jornalista australiano vai além e garante que “nem que o governo injetasse US$ 6 bilhões ou US$ 600 bilhões a indústria escapará da falência”. O grande problema da indústria do país é o pequeno mercado interno e a concorrência dos veículos chineses, coreanos e japoneses, todos vizinhos da Austrália e justamente os que ainda são feitos por marcas sadias.
Se realmente deixar de existir, a venda do Omega seria suspensa em breve. No seu lugar, talvez o sedã Malibu possa suprir parte dos clientes, embora seja menor e menos sofisticado.