Novo Renault Fluence já tem até manual do carro

Sedã vazou na Europa graças a desenhos impressos manual do proprietário. Visual é bem diferente do atual
Projeção da segunda geração do Renault Fluence

Projeção da segunda geração do Renault Fluence | Imagem: Theophiluschin

Um lançamento vazar em fotos de protótipo ou mesmo imagens de produção do material de divulgação - o que mais irrita uma montadora -, é algo normal, mas conhecer um novo modelo por um desenho do manual do proprietário não é algo que vemos todos os dias.

Pois foi assim que a nova geração do Fluence foi desvendada. O site Rnews, da República Tcheca, teve acesso a imagens do manual do carro da Renault que mostra desenhos e medidas do modelo. O resultado deve ficar próximo com a projeção publicada pelo artista Theophiluschin (acima).

Graças aos dados que aparecem na imagem é possível saber que o novo Fluence será praticamente do mesmo tamanho do atual: apenas o comprimento será um pouco maior assim como o entreeixos, um centímetro mais longo, enquanto a altura cai de 1,47 m para 1,44 m.

Já o visual em nada lembra o primeiro Fluence. O novo sedá terá um capô elevado e uma frente volumosa onde se vê a nova linguagem visual da Renault, inspirada na do novo Mégane, seu irmão. Na traseira, as lanternas se esticam quase a ponto de se encontrar no centro da tampa do porta-malas.

Mercado complicado

Como a Renault pretende vender a nova geração do Fluence ainda é um mistério. Ele surgiu como um produto com apelo global, capaz de agradar em mais países já que o Mégane não conseguiu se fixar como um veículo de imagem da marca.
Suas vendas até que foram razoáveis no Brasil, mas a concorrência apertou. Além dos dois japoneses (Civic e Corolla), a Chevrolet investiu pesado no Cruze, a Nissan vai bem com o Sentra e ainda temos a Volks (Jetta) e a PSA (C4 Lounge e 408) tirando uma casquinha dos clientes.

Ou seja, não basta carinha bonita: é preciso ótimo conteúdo e tecnologia, como motor turbo, câmbio avançado, itens de segurança ativos e conectividade, para dizer o mínimo. Até o ano que vem, quando ele deve chegar a vários mercados, a Renault terá tempo para pensar nisso.

Ricardo Meier

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