Em breve no Brasil: o que estão dizendo sobre o novo Honda City no exterior
Nova geração do três volumes da marca começa a chegar às ruas indianas. Agrada pela qualidade, mas preço é empecilho
A Honda já deu início à produção da nova geração do City na Índia. As primeiras unidades começaram a sair da linha de produção ainda em junho e o modelo começa a chegar às ruas daquele país. O modelo é baseado na plataforma do Fit renovado, mas tanto o novo City quanto um City hatch inédito já foram registrados no Brasil e podem fazer parte dos planos da marca para cá também.
Enquanto os planos nacionais do City não se concretizam, a imprensa indiana já está opinando a respeito da nova geração. Um dos veículos que já andou na novidade da Honda foi o Autocar India, que teceu bons elogios ao modelo. No entanto, em uma análise mais criteriosa, novo City pode acabar não valendo a pena naquele mercado.
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Começando pelo visual, a nova geração do sedã da Honda foi avaliado como harmonioso, trazendo um aspecto mais premium para a categoria dos sedãs compactos no mercado indiano. Com 4,55 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,49 m de altura e 2,60 m de entre-eixos o carro ganhou 109 mm de comprimento e 53 mm de largura. Ele está 6 mm mais baixo e o entre-eixos se manteve. O porta-malas da nova geração comporta 506 litros.
Outro ponto positivo apontado pelos indianos está na cabine. Bem montada e com escolha por materiais de qualidade superior, coloca o novo Honda City praticamente em uma categoria própria dentro do mercado indiano. O conforto dos bancos também foi destacado e apontado como um dos melhores oferecidos na Índia.
Dependendo da configuração - são três por lá, o novo Honda City traz central multimídia com tela de 8 polegadas e controle de algumas funções do carror remotamente, por meio de aplicativo. O sedã ainda pode contar com o sistema de câmera abaixo do espelho do passageiro para melhorar a visualização do ponto cego. A imagem é projetada na tela da central e a solução também pode ser encontrada no Brasil nas versões Touring de Civic e HR-V.
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Os indianos podem escolher dois motores. O primeiro é um 1.5 a gasolina aspirado com 121 cv de potência e 14,8 kgfm de torque, trazendo câmbio manual de 6 marchas ou automático do tipo CVT. O segundo é 1.5 turbodiesel, de 101 cv e 20,4 kgfm. Porém, ele trará sempre câmbio manual, sem opção de automático. Para o que roda com gasolina, foi avaliado que, em conjunto ao câmbio automático, o novo City entrega uma performance acima do esperado, enquanto o diesel é muito refinado.
Em termos de rodagem, a nova geração do City surpreendeu os indianos mais uma vez pela capacidade de prover um rodar tranquilo aos passageiros ao passo que, numa tocada mais rápida, entrega respostas previsíveis e sem sustos. No entanto, foi apontado que o carro não é o mais prazeroso para se guiar.
Na conclusão, a publicação indiana argumenta que a nova geração do Honda City subiu o patamar de qualidade dos sedãs compactos naquele mercado. Com bom visual, lista de equipamentos farta, motores cumpridores, cabine refinada e rodar confortável. Um dos poucos pontos negativos em relação ao carro é a falta de emoção ao guiar.
No entanto, o segmento é repleto de opções similares ao novo City. Com tanta qualidade, o sedã acaba cobrando caro. Por lá, seus preços variam entre 1.090.000 rúpias e 1.465.000 rúpias. Na conversão direta, tais valores seriam o equivalente a R$ 82,2 mil e R$ 110,5 mil, respectivamente, na conversão direta atual.