No Brasil em 2023: o que podemos esperar da nova Ford Ranger
Marca confirmou investimento na Argentina para seguir produzindo a picape média no país vizinho
Certamente um dos assuntos que movimentaram a semana foi a confirmação por parte da Ford sobre o lançamento da nova geração da Ranger em 2023 aqui no Brasil.
Para tanto, a unidade produtiva da Ford em Pacheco, na Argentina, receberá um maciço investimento de US$ 560 milhões com o objetivo de modernizar sua linha de montagem para a produção da picape completamente renovada. O local já é o responsável pela produção da picape atualmente, abastecendo os países da região.
Segundo informações da Ford, cerca de 70% da produção da nova Ranger em Pacheco será destinada para exportação, enquanto uma “parte significativa” do investimento também será aplicada para a incrementar a produção local de algumas autopeças.
Segundo o que a mídia especializada global aponta, os investimentos para a produção da nova Ranger são mais do que necessários quando analisamos o que a picape será capaz de entregar, sobretudo em termos de propulsão.
Em primeiro lugar, cogita-se que a nova Ranger deverá inaugurar um robusto conjunto híbrido com potência combinada superando os 360 cv e aproximando-se dos 70 kgfm de torque. Os números serão resultantes da combinação entre o motor 2.3 turbodiesel com um propulsor elétrico. O consumo médio poderá superar os 30 km/l.
Uma vantagem da mecânica híbrida em uma picape média como é o caso é que o motor elétrico pode ser posicionado entre as rodas traseiras, eliminando a necessidade de uma ligação física como o eixo cardã para que o veículo conte com tração integral. Além da maior eficiência que proporciona, o conjunto é capaz de operar com uma precisão muito maior no off-road.
Em especial segundo o que relata a mídia australiana (a Ford ainda conta com um centro de desenvolvimento de picapes no país), a nova Ranger deverá trazer como opções de motores térmicos um 2.0 biturbo a gasolina com potência na casa de 210 cv e torque gravitando nos 50 kgfm, além de um 3.0 turbodiesel de 6 cilindros com potência de cerca de 250 cv e torque de 60 kgfm. A opção turbodiesel deverá ser aplicada na opções de maior performance da nova Ranger, podendo impulsionar a picape de 0 a 100 km/h em cerca de 7 segundos.
Pelas informações preliminares que chegam da Austrália, os conjuntos mecânicos devem tomar como base a transmissão automática de 10 marchas, uma das mais modernas utilizadas pela marca.
O designer Kleber Silva tomou como base algumas fotos e informações que foram reveladas ao longo dos últimos meses para criar as projeções sobre o que podemos esperar para o design definitivo da nova Ranger.
Claro que o visual manterá a proposta robusta esperamos encontrar em toda picape média, com um interessante traço mais arrojado na grade frontal para conferir um visual sofisticado ao conjunto.
Hoje oferecendo um bom pacote de equipamentos mais avançados em sua versão Limited, como piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem autônoma, entre outros, é certo que a nova geração da Ranger vai preservar o foco em tecnologia e aprimorar alguns pontos, como a conectividade. É provável que a picape receba a quarta geração da central multimídia Sync com uma generosa tela de 12,8” no centro do painel.
A previsão é que a nova Ranger possa ser revelada mundialmente entre o fim de 2021 e o começo de 2022. O início da produção na Argentina e seu lançamento na região, como anunciado nesta semana, estão programados para 2023. Certamente a nova Ranger promete mexer com a categoria e será uma novidade muito interessante.