Na Argentina, Honda Fit recebe motor 1.5 aprimorado
Monovolume conta com propulsor mais eficiente no país vizinho
Uma peculiaridade muito interessante que ocorre com o Honda Fit nos mostra como muitas vezes as especificações de determinado modelo pode mudar dependendo das preferências de mercado, das normas e exigências legais ou até mesmo como a procedência pode ser um fator impactante.
No caso do Honda Fit, o modelo comercializado na Argentina é importado do México e chega ao país vizinho aceitando apenas gasolina. Uma das vantagens sobre o Fit brasileiro é que o mesmo motor 1.5 16V no Fit argentino trabalha com injeção direta de combustível.
A diferença de tecnologia o “nosso” Fit 1.5 com injeção indireta não é desprezível, uma vez que a injeção direta proporciona um aproveitamento muito mais eficiente do combustível ao otimizar a mistura na câmara de combustão. Além de reduzir o consumo, a eficiência da injeção direta também potencializa os números de potência e torque.
O Fit EXL oferecido na Argentina entrega 132 cv a 6.600 rpm e 15,8 kgfm de torque a 4.600 rpm. No modelo brasileiro, a mesma versão EXL com gasolina alcança 115 cv e 15,2 kgfm. No caso da potência, estamos falando de uma considerável diferença de 17 cv.
Procurada pelo AUTOO, a Honda explicou que o fato do Fit oferecido na Argentina contar com injeção direta credita-se apenas à questão da procedência. A fabricante acrescenta, porém, que “vale lembrar que o Fit vendido no Brasil traz a motorização flex, uma lista maior de equipamentos de segurança, como seis airbags, controles de tração e estabilidade, além de itens de conforto como os faróis de LED, dentre outros equipamentos”.
Vale a pena destacar que, pelo menos no Japão, o Fit é um modelo muito mais sofisticado. Por lá ele recebe até mesmo recursos como assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, start-stop, dentre outros. Até mesmo uma variante híbrida do modelo é oferecida por lá. Equipamentos, pelo visto, distante de brasileiros e argentinos...