Mercedes de Fangio é agora o carro mais caro do mundo
Modelo W196R, de 1954, foi vendido para milionário pelo valor recorde de R$ 66 milhões
Quem não gosta de gastar um dinheirinho extra com itens supérfluos que atire a primeira pedra. No entanto, um milionário anônimo resolveu extrapolar durante o festival de Goodwood. Por nada menos que US$ 29,6 milhões (cerca de R$ 66 milhões), ele levou para casa um raríssimo Mercedes-Benz W196R, bólido de Fórmula 1 de 1954, vencedor de 9 das 12 corridas que particiou.
O diferencial deste Mercedes-Benz W196R é o fato de ter sido pilotado pelo ilustre Juan Manuel Fangio, argentino pentacampeão mundial na categoria. Com ele, Fangio conquistou seu segundo título e venceu duas corridas, os GPs da Suíça e da Alemanha.
O Mercedes-Benz recordista obteve tal resultado com algumas inovações tecnológicas. Injeção direta, suspensão independente nas quatro rodas e chassi de armação tubular fizeram parte do pacote e significaram grandes novidades para a época.
Durante o festival de Goodwood, na Inglaterra, que ocorreu neste final de semana, o martelo bateu e fez história. Nada mal para um carro que está longe da sofisticação e da segurança dos modelos atuais.
Título em dúvida
Oficialmente, o Mercedes dirigido por Fangio é, com larga margem, o carro mais caro já leiloado - uma Ferrari Testa Rossa 1957 foi leiloada em 2012 por R$ 37 milhões -, mas ele pode não ter sido o automóvel com maior preço de venda da história. Há rumores que a venda de uma Ferrari 250 GTO construída para outro piloto, o britânico Stirling Moss, tenha atingido a cifra de US$ 35 milhões, ou R$ 78 milhões. Porém, como foi uma negociação particular, impossível confirmar os valores da transação.