Menor e mais barato que o 2008: o que podemos esperar do futuro SUV pequeno da Peugeot
Designer antecipa possível visual do inédito Peugeot 1008, que estreia dentro de dois anos
É uma categoria que ainda está sendo desenvolvida, mas sinaliza um futuro promissor. Estamos falando dos novos SUV pequenos, com comprimento na casa dos 4 metros, e que tem no Hyundai Venue uma boa referência. Muitas marcas já estão pegando carona nessa ideia, como a Nissan com o Magnite e, futuramente, a Renault como o Kiger, por exemplo.
Ao contar com um porte abaixo dos SUVs compactos atuais, a ideia é tornar esses SUVs pequenos modelos práticos para o uso urbano preservando o estilo robusto e a maior altura em relação ao solo que tanto atrai compradores para os utilitários esportivos.
A Peugeot, por sua vez, planeja surfar nessa nova onda entre os SUVs com o inédito 1008. Baseado em produtos mais recentes da marca, como o facelift para a dupla 3008 e 5008, o designer Kleber Silva preparou uma projeção sobre o que podemos esperar para a novidade.
De acordo com rumores da mídia especializada francesa, ainda vai levar certo tempo para o 1008 ganhar os mercados globais, uma vez que sua apresentação é esperada para o fim de 2021 ou começo de 2022.
Vale a pena ficarmos de olho no projeto do 1008 não só pelo fato de, muito provavelmente, ele ser construído sobre a plataforma CMP, a qual já foi nacionalizada, bem como ele oferecer um preço menor em relação à nova geração do 2008, algo importante para um mercado onde a questão do custo-benefício é primordial, como é o nosso caso.
A segunda geração do 2008 elevou o patamar do modelo em termos de requinte e sofisticação, o que certamente deixou espaço para um novo SUV de entrada na marca do leão.
De qualquer forma, segundo aponta a imprensa especializada na França, o 1008 deverá oferecer uma opção 100% elétrica até mesmo por conta de seu apelo urbano. Variantes térmicas baseadas no motor 1.2 tricilíndrico também devem figurar para o SUV pequeno.
É importante lembrarmos que a Citroën também trabalha em paralelo no desenvolvimento de uma nova família de compactos, composta por um hatch, um SUV e um sedan, que vai focar especificamente em mercados emergentes. Não por acaso ela está sendo desenvolvida na Índia, mas tem grandes chances de chegar ao Brasil como os substitutos do C3 e Aircross produzidos em Porto Real (RJ).
Dessa forma, o grupo PSA, futura Stellantis, pode oferecer um SUV compacto mais refinado (novo 2008), além de um crossover de entrada (1008), complementados por modelos mais acessíveis fornecidos pela nova família da Citroën.
Certamente essa futura composição de gama pode ser muito interessante para as duas fabricantes francesas, ainda mais para a Citroën, que precisa de uma renovação ampla e profunda de sua linha no Brasil. Vamos acompanhar.