Maioria das crianças que morreu em acidentes não usava cadeirinha
Cinto de segurança também é deixado de lado. Tamanho do carro influencia: quanto maior, pior
É sempre muito ruim quando uma criança perece em um acidente de trânsito. Até mesmo mencionar o problema é um assunto delicado. Mas um estudo publicado pela Associação Norte-Americana de Segurança no Trânsito (NHTSA) encara o tema e revela que uma grande parte desses infortúnios é causada por displicência dos pais e responsáveis. Estes relutam em colocar seus filhos em cadeirinhas de segurança ou, ao menos, colocar-lhes o cinto de segurança.
Entre as crianças que faleceram vítimas dos acidentes, ao menos um terço não estava usando nem cinto de segurança, nem cadeirinha.
Outro dado que o estudo da NHTSA ressalta é a relação entre o tamanho do veículo e a porcentagem de crianças que os utilizam sem os equipamentos adequados de proteção. Se você estiver dirigindo um SUV, por exemplo, as chances de seus filhos ou qualquer menor de 13 anos que estiver dentro do carro não estar com o cinto de segurança afivelo ou a cadeirinha sobem para 55%. Em um carro, elas descem até 24%. Em posições intermediárias, estão as caminhonetes com 43% das crianças sendo transportadas inadequadamente, e as vans, com 40%.
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O estudo foi realizado com vítimas menores de 13 anos que se acidentaram em 2011 nos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, apenas no país, houve uma média de quase duas mortes diárias e outras 338 crianças que sobreviveram a um acidente de carro, mas ficaram feridas. Tais números colocam os acidentes de trânsito como uma das principais causas de mortalidade infantil.
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Aqui vai uma série de dicas que a NHTSA cita para aumentar a segurança a quem for andar de carro com crianças:
- Verifique se a criança está em uma cadeirinha ou um banco adequado;
- Leia o manual de instruções tanto da cadeirinha, quanto do automóvel. Neles há informações importantes
informações e dados sobre a instalação do equipamento;
- Certifique-se regularmente sobre as condições de segurança da sua cadeirinha, de preferência com um especialista;
- Verifique se o modelo da cadeirinha dos seus filhos não estão envolvidos em recalls, ou chamados para manutenção;
- sempre use o cinto de segurança. Além de dar exemplo, filhos de pais que andam sem cinto de segurança têm uma chance maior de estarem também sem o equipamento;