Lanterninha da categoria, Chevrolet Montana ganha motor mais econômico
Picape compacta passa a exibir o emblema 'Eco' na linha 2017, com soluções aplicadas em outros modelo da marca
Num segmento em que hoje atuam apenas três modelos (dois deles saíram de cena há alguns anos), ser a última colocada não é algo assim tão grave. Mas, para a Montana, da Chevrolet, significa estar longe demais da briga entre as duas líderes, a Fiat Strada e a Volkswagen Saveiro.
Baseada num modelo que já deixou o Brasil (o Agile) e com menos versões disponíveis (como a popular cabine dupla), a Montana tem vendido pouco nos últimos anos embora tenha ensaiado uma leve reação em 2016. Talvez agora, que passa a contar com o revisado motor 1.4 e mais alguns itens de série, a picape possa se aproximar um pouco dos concorrentes.
A GM anunciou nesta segunda-feira (22) que a Montana 2017 passou a ter nota A do Inmetro graças às mudanças periféricas do motor 1.4 litro de 8 válvulas. Sim porque a montadora tem conseguido atender os requisitos do órgão sem precisar investir tanto quanto outras marcas. Uma combinação que envolveu novos pistões e bielas, radiador mais eficiente e itens como pneus verdes e lubrificantes de baixa viscosidade permitiram que o propulsor conseguisse marcas mais eficientes.
Agora, a Montana roda 11,7 km na cidade ou 13,4 km na estrada com um litro de gasolina. Caso seja abastecida com etanol, ela percorre 7,9 km/l na cidade e 9,2 km na estrada. Além disso, a aceleração de 0 a 100 km/h baixou para 10,4 segundos.
Direção hidráulica
A Montana segue a mesma receita da geração anterior, baseada no Corsa: oferecer uma caçamba profunda, capaz de acomodar 756 kg. Agora, a Chevrolet passa a equipar todas as versões com direção hidráulica de série, além de equipar a versão LS, de entrada, com rodas aro 15.
Até julho, a Montana havia emplacado 6,1 mil unidades contra 34,8 mil da Strada e 23,2 mil da Saveiro. Como se vê, a Chevrolet tem um longo caminho a percorrer se quiser chegar na concorrência.