Jeep Renegade ficará sem motor turbo em 2021, mas pode ganhar opção híbrida

Linha 2022 deve trazer novo visual e acabamento aprimorado, mas linha renovada de propulsores ficará para depois
Jeep Renegade 2022

Jeep Renegade 2022 | Imagem: Divulgação

No último dia 4 de abril, a Jeep deu início à pré-venda das primeiras unidades do novo Compass 2022, que chegará com novo visual e um interior repaginado. No entanto, enquanto o SUV maior estreou o novo propulsor GSE 1.3 turbo capaz de entregar até 185 cv de potência com etanol, o Renegade não mudará a mecânica agora.

Durante a apresentação do novo Compass, os executivos da Jeep aproveitaram para adiantar um assunto que talvez não agrade quem estava de olho em um Renegade. Quando questionado sobre a aplicação da nova família GSE de propulsores turbo, Alexandre Aquino, responsável pela marca no Brasil, revelou que não estão previstas atualizações mecânicas para este ano envolvendo a gama Renegade. Com isso, o modelo deverá permanecer com o veterano 1.8 flex e o 2.0 turbodiesel pelo menos até o ano que vem. No entanto, o SUV ainda deve passar por atualizações no visual, seguindo o que já foi visto na Europa, e aprimoramentos na cabine, como o Compass 2022.

No mesmo evento em que anunciou os primeiros detalhes do Compass 2022, a Jeep confirmou que ao menos um modelo da configuração híbrida plug-in 4xe chegará até o fim deste no Brasil. Considerando que o Compass já terá um bom destaque neste semestre, é cada vez mais provável que o Renegade 4xe ganhe força para figurar como o primeiro modelo eletrificado da marca no país. 

Jeep Renegade 2022
Jeep Renegade 2022
Imagem: Divulgação

Porém, a expectativa de preços, que era de cerca de R$ 200 mil em 2020 quando a configuração híbrida do Renegade começou a ser cogitada para o Brasil, não deverá ser mantida. O modelo será importado e o real já se desvalorizou muito desde então. Na versão 4xe, o Jeep Renegade traz um motor 1.3 turbo de 180 cv e um elétrico instalado no eixo traseiro, provendo assim tração integral. Além disso, as baterias do sistema de propulsão elétrico podem ser carregadas na tomada e oferecer uma pequena autonomia sem usar combustível.

Thiago Moreno

Thiago é jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva