Jeep quer crescer 700% na América Latina até 2018
Marca off-road terá Renegade como modelo para alavancar vendas na região. Brasil é o mercado com maior potencial

Jipinho compartilha a mesma plataforma com o Fiat 500X | Imagem: Reprodução
Os planos da Jeep, divulgados nesta terça-feira em Detroit, juntamente com as demais marcas do grupo FCA (Fiat-Chrysler), são bastante ambiciosos. A meta é chegar a 2018 com vendas beirando 2 milhões de unidades por ano, praticamente o mesmo que a Fiat planeja na época.
Hoje, a marca americana vende pouco mais de 700 mil carros no mundo todo, o que significa mais que o dobro do volume de 2009, na época da crise financeira. Para atingir a meta, a América Latina será de suma importância, especialmente o Brasil, que terá em 2015 uma linha de montagem da Jeep.
O modelo que alavancará as vendas já é conhecido, o Renegade. SUV compacto, o modelo começará a ser vendido no Hemisfério Norte ainda em 2014 e chega ao Brasil no ano que vem. Graças a ele a outros modelos da Jeep, a região deve saltar de 30 mil vendas por ano para 210 mil carros emplacados dentro de quatro anos – um brutal aumento de 700%.
A unidade de Goiana, em Pernambuco, terá capacidade para 200 mil unidades e terá como primeiro produto justamente o Renegade. Mais tarde, nela será produzida também uma picape média da Fiat e sua versão SUV, nesse caso em 2016.
Fim do Compass e do Patriot
O cronograma de lançamentos da Jeep prevê também um inédito SUV em 2016, ano do aniversário de 70 anos da marca. Ele será o substituto do Compass, modelo que pouco acrescentou à montadora e que sairá de linha juntamente com o Patriot. O Wrangler e o Grand Cherokee mudarão por completo em 2017, mas este último ainda terá uma reestilização no ano que vem. Outro modelo inédito será o Grand Wagoneer, um SUV de três fileiras de assentos que chega em 2018 para ser o maior modelo da Jeep.