Jeep Commander 1.3 turbo flex é bom? Devo partir para o diesel? Confira avaliação
Aceleramos a opção mais acessível do SUV 7 lugares, que parte de R$ 246.790
Uma dúvida bastante comum antes na hora de optar por determinado automóvel é a questão da motorização.
Salvo algumas exceções, diversas marcas e modelos optam por oferecerem seus produtos com algumas distinções importantes envolvendo o propulsor, tipo de câmbio e tração.
No caso da gama Jeep Commander temos um exemplo muito interessante.
A fabricante optou por colocar no mercado o seu SUV 7 lugares nacional em dois catálogos muito bem equipados, no caso o Limited e o Overland, sendo que a principal distinção no portfólio do Jeep fica por conta do conjunto mecânico.
Tanto o catálogo Limited bem como o Overland podem ser equipados tanto com o propulsor 1.3 turbo flex com injeção direta, que oferece até 185 cv e 27,5 kgfm de torque com etanol, ou o 2.0 turbo diesel de 170 cv e 38,7 kgfm em sua aplicação para o Commander.
O ponto primordial entre as configurações fica por conta do preço final do veículo.
Enquanto o Commander Limited 1.3 turbo atualmente é tabelado em R$ 246.790, o Commander Limited 2.0 turbo diesel exige um cheque bem maior, no caso R$ 273.590. Uma diferença, portanto, de R$ 26.800.
Mas o Commander flex já é suficiente? Em que momentos eu devo optar pelo diesel?
As dúvidas começam a ser respondidas quando analisamos outras credenciais técnicas das duas configurações.
Algo relevante a ser dito é que o sistema de tração integral é oferecido apenas no Commander com propulsão diesel, o qual recebe ainda a transmissão automática de 9 marchas.
O Commander em questão é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 11,6 segundos e registra médias de consumo de 10,3 km/l na cidade e 12,9 km/l.
Apesar da superioridade no torque do Commander diesel, o SUV quando equipado com propulsão flex (automático 6 marchas e tração dianteira) não faz feio no quesito desempenho e é mais rápido do que o irmão, sendo capaz de cumprir a mesma prova de performance em 9,5 segundos.
Se levarmos em consideração os números de consumo com gasolina, temos no Commander 1.3 flex parciais de 9,8 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada. Com etanol, os números ficam em 6,9 e 8,3 km/l, respectivamente.
Lembrando que consideramos aqui sempre os dados para o Commander Limited com as respectivas motorizações.
Ao volante, podemos dizer que o Commander flex oferece respostas tão ágeis quanto o Commander diesel, com ambos oferecendo desempenho mais do que condizente com a proposta do SUV.
Escolher entre o diesel ou o flex, com isso, passa mais pela sua necessidade (ou não) do sistema de tração integral dependendo do seu uso do veículo.
Também é necessário ponderar o seu custo por quilômetro dependendo do combustível, uma vez que, recentemente, o diesel acabou perdendo vantagem se comparado com a gasolina em algumas regiões.
Vale salientar, em especial para quem preza por bom desempenho, que a Jeep prepara a aplicação de um novo motor 2.0 turbo, que poderá ser apenas gasolina ou flex, em um horizonte não muito distante para a gama Commander. Algo também a ser considerado.
Enquanto isso não ocorre, você pode conferir, no vídeo abaixo, mais detalhes sobre o Commander 1.3 turbo flex: