Medida favorece o Brasil: Índia quer carros flex logo no mercado
País deseja colocar no mercado automóveis bicombustíveis como ocorre no Brasil
No que depender do atual governo indiano, os carros flex movidos a etanol, gasolina ou a mistura de ambos em qualquer proporção, também deverão se tornar uma realidade nas ruas do país o quanto antes.
Nesta semana o ministro dos transporte do país, Nitin Gadkari, realizou uma reunião com os fabricantes instalados no país solicitando que as montadoras consigam oferecer modelos bicombustíveis dentro de um ano.
Tecnologia amplamente dominada pelas fabricantes aqui no Brasil, assim como ocorre por aqui a Índia também deseja que motos contem com este tipo de propulsão.
Atualmente, a gasolina comercializada na Índia já conta com uma mistura de 10% de etanol, a qual subirá para 20% em 2023.
Etanol pode ser decisivo para a Índia
Além de permitir uma menor dependência do petróleo, o uso de etanol também ajuda a reduzir o nível de emissões, pontos que norteiam o desejo dos indianos por carros e motos flex.
A Índia é o maior produtor de açúcar oriundo de cana no mundo, portanto faz todo o sentido aproveitar o potencial da agricultura local para desenvolver o biocombustível.
Vale destacar que a investida da Índia entre os carros flex pode ser algo extremamente benéfico para o Brasil, uma vez que as fabricantes e sistemistas locais poderão exportar a tecnologia ao país asiático, inclusive ajudando a estimular e desenvolver ainda mais os sistemas de injeção capazes de operar com mais de um combustível.
Eventualmente, o Brasil poderia até exportar etanol para a Índia, dependendo da demanda do país.
Em paralelo ao pedido para que as fabricantes acelerem o desenvolvimento de carros flex por lá, o governo indiano também solicitou que as montadoras considerem a possibilidade de equipar os veículos comercializados por lá com 6 airbags de série com o objetivo de aumentar a segurança dos passageiros.