Hyundai revela primeiras imagens do novo Elantra 2021
Sedan é o carro mais vendido da marca no mundo, mas, assim como seus rivais, sofre com o encolhimento da categoria
A Hyundai revelou nos EUA as primeiras imagens e um vídeo de teaser da 7ª geração do Elantra, seu sedan médio. Com um estilo bastante agressivo, batizado de “Parametric Dynamics” (Dinâmica Paramétrica) que bebe na fonte do irmão maior, o Sonata, o modelo será apresentado oficialmente em Los Angeles no dia 17 de março, uma terça-feira.
Pelo pouco que mostrou, a marca parece ter se redimido da apagada 6ª geração, lançada em 2015. O novo Elantra terá uma grade frontal pronunciada e lanternas que percorrem toda a carroceria na traseira. As laterais chamam a atenção pelas formas de poliedro e o perfil do carro praticamente dispensa uma curva para ressaltar a traseira.
A ilustração que traz os primeiros traços do painel adianta que a Hyundai buscou desenhar um ambiente mais elegante e minimalista, chamado por ela de “Immersive Cocoon” (casulo imersivo). Não é possível distinguir como será o cluster, porém, a imensa central multimídia integrada nos faz apostar numa solução digital, como a de outras marcas rivais.
Não há ainda qualquer informação mecânica do modelo, mas a marca adianta que ele tem “proporções mais longas, mais baixas e mais amplas do que nunca”.
Mercado em declínio
Interessante saber que mesmo com a avalanche de utilitários esportivos no mercado e sendo a própria Hyundai uma das montadoras que mais investem nesses modelos, o Elantra é seu automóvel mais vendido no mundo até hoje, com mais de 13,8 milhões de unidades produzidas.
No entanto, como é sabido, a categoria de sedans médios está em declínio no mundo. Só nos EUA ela encolheu 16% no ano passado, embora ainda seja bastante volumosa. O Elantra é apenas o 4º colocado lá, com 175 mil unidades emplacadas em 2019.
No Brasil, o Elantra nunca teve muita sorte. O sedan estreou por aqui em 2011 e chegou a vender quase 8 mil carros em 2012, seu melhor ano. Desde então, o Hyundai oscila com vendas baixas ou praticamente nulas, como no ano passado quando foram emplacadas apenas 82 unidades.