Hyundai revela o novo ix25, sucessor do nosso Creta
Segunda geração do SUV compacto, no entanto, deve demorar para chegar ao Brasil
Assim como a Chevrolet, também a Hyundai escolheu o Salão de Xangai para revelar a nova geração de seu SUV compacto, o ix25, aqui conhecido como Creta. O modelo foi apresentando ao lado novo Sonata, sedã grande que a marca sul-coreana chegou a vender no Brasil no passado, mas sem sucesso.
A segunda geração do Creta, no entanto, decepcionou um pouco. A Hyundai introduziu sua nova linguagem que estreou no SUV Kona e no Santa Fe, mas o resultado nos pareceu pouco harmônico. Embora tenha a mesma receita de conjunto óptico dividido em três partes, o SUV soa desproporcional com sua enorme grade cromada.
A traseira ajuda ainda menos: as lanternas ficam nas laterais da carroceria sem invadir a tampa, com exceção de uma régua possivelmente iluminada em algumas situações. A montadora, claro, fez uso da pintura em duas cores que ressaltou a divisão da carroceria. Aliás, a parte superior do novo ix25 manteve uma ligação com a atual geração e sua coluna C larga.
Distante do Brasil
Na apresentação em Xangai, a Hyundai foi econômica nas informações. Disse apenas que o ix25 "é perfeito para a China", esquecendo propositadamente da sua proposta global – e assim não criar expectativas em clientes de outros países. O modelo, contudo, é maior que o anterior e mais baixo, outra tendência nos novos utilitários esportivos – com isso melhora-se seu desempenho e ganha-se em esportividade.
É provável, contudo, que o novo Creta/ix25 receba soluções regionais conforme o perfil do consumidor. É o que se espera de uma futura versão brasileira e que deve demorar um pouco para ser lançada aqui.
A razão para esse atraso tem a ver com o fato de a Hyundai brasileira ter demorado para introduzir o Creta no país. O carro só chegou ao Brasil no início de 2017, mais de dois anos depois da Ásia, com isso ainda teremos uma leve reestilização para que o SUV permaneça no mercado com vendas relevantes.
Porém, com tantas novidades a caminho do Brasil, como o próprio novo Tracker, espera-se que esse “gap” seja menor, sob o risco de a Hyundai ficar para trás da concorrência.