Honda segue os passos da Hyundai e aposta nos carros a hidrogênio

Primeiro modelo a receber o sistema será o Honda CR-V, que emite apenas vapor de água
Honda CR-V movido a hidrogênio

Honda CR-V movido a hidrogênio | Imagem: Divulgação

É possível um carro movido a hidrogênio que seja três vezes mais potente, dure o dobro e ainda custe metade do preço para ser produzido? Pois é exatamente isso que a Honda acaba de apresentar. A montadora japonesa revelou um novo módulo de células a combustível que promete mudar o jogo.

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Mais eficiência, menos custo

O anúncio aconteceu na Expo Internacional do Hidrogênio de Tóquio, até o dia 21 de fevereiro, onde a Honda mostrou seu sistema inovador, criado sem a parceria da General Motors (sim, dessa vez foi tudo por conta própria). 

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O resultado foi um desempenho volumétrico três vezes maior e uma eficiência impressionante de até 60%. E não para por aí: a empresa conseguiu reduzir os custos de produção em 50% e ainda dobrou a vida útil do módulo.

Honda apresenta nova propulsão a hidrogênio
Honda apresenta nova propulsão a hidrogênio, que pode revolucionar a questão da mobilidade sustentável
Imagem: Divulgação

O novo sistema é compacto (mede 73x58x70 cm), pesa 250 kg e pode funcionar sem problemas em temperaturas extremas, de -30 °C a +60 °C. Ou seja, ele está pronto para encarar qualquer desafio, seja no frio intenso ou no calor escaldante.

Quando veremos isso nas ruas?

Honda CR-V movido a hidrogênio
Honda CR-V movido a hidrogênio será o primeiro modelo com o novo motor, a partir de 2027
Imagem: Divulgação

Se você está ansioso para ver essa tecnologia em ação, a boa notícia é que a produção em série começa até 2027. O primeiro modelo a receber o sistema será o Honda CR-V movido a hidrogênio, com 300 unidades destinadas ao mercado da Califórnia, onde a infraestrutura de abastecimento já está bem desenvolvida. 

Mas a Honda não quer parar por aí: além dos carros, ela pretende levar essa inovação para caminhões, ônibus e até sistemas de energia estacionários.

 

Stephanie Gomes

Estudante do 2º ano de comunicação, Stephanie escolheu a profissão por acreditar no poder transformador do jornalismo.